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Venda da Uniasselvi deve ser finalizada em julho, diz Kroton

"A Uniasselvi é um ativo único e ele tem tido muito interesse", disse vice-presidente da companhia


	Sala de aula da Kroton: a empresa está sendo obrigada a se desfazer desse ativo por causa de sua fusão com a Anhanguera, por exigência do Cade
 (Germano Lüders/EXAME)

Sala de aula da Kroton: a empresa está sendo obrigada a se desfazer desse ativo por causa de sua fusão com a Anhanguera, por exigência do Cade (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 14h10.

São Paulo - A Kroton espera finalizar a venda da Uniasselvi até julho, disse o vice-presidente de Finanças da companhia, Frederico Brito e Abreu, no 13º Brazil Issuers & Investors Forum, realizado pelo Latin Finance. "A Uniasselvi é um ativo único e ele tem tido muito interesse", disse.

Segundo ele, dezenas de players apresentaram ofertas pelo ativo, sendo que entre 25 e 30 eram estrangeiros, mas que muitos desses não se sentiam confortáveis com a regulação no Brasil para efetuar a aquisição.

A Kroton está sendo obrigada a se desfazer desse ativo por causa de sua fusão com a Anhanguera, por exigência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

"Essa será uma grande operação é um grande tíquete e o interesse continua sendo muito alto", destacou.

O executivo disse também que a companhia segue na ponta compradora e que neste ano a dinâmica se alterou um pouco, com empresas buscando contato com a Kroton, para verificarem se pode haver interesse em uma eventual aquisição.

"Algumas empresas estão vendo um cenário desafiador outras estão com problema com liquidez e estão verificando se temos interesse em iniciar uma discussão", disse.

Abreu disse que a Kroton tem observado ainda um ambiente de menor competitividade, mas que nem sempre o preço dos ativos em queda significa o fechamento de um bom negócio.

Segundo ele, muitas boas empresas estão com os preços de seus ativos mais baratos, mas que muitas delas não irão vender com o atual preço. "Não faremos aquisições também só porque os preços podem estar mais baixos", disse.

"Empresas com problemas de liquidez ou com problemas de sucessão são as boas oportunidades que vemos para se comprar a um bom preço", completou.

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