Um relatório de tendências preparado por EXAME Academy e ACE pode ajudar a navegar neste momento tão complexo na economia e nos negócios. Baixe o relatório para começar bem o ano (Pixabay/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2021 às 13h14.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2021 às 11h03.
Acompanhar tendências não é uma tarefa fácil. Elas acontecem como na famosa frase de Hemingway: “Primeiro lentamente e, então, de repente!” Conseguir identificá-las antes que sejam irreversíveis é o que diferencia aqueles que lideram as transformações daqueles que simplesmente são vítimas delas. E 2021 será um ano em que muitas coisas que vinham avançando lentamente, passarão a ser uma realidade concreta.
O comportamento das pessoas e dos negócios mudaram em 2020 de um jeito que nunca tinha sido visto na história da humanidade. Isso faz com que tenhamos um novo desafio no ano que começa agora: descobrir quais são as mudanças que vieram para ficar e aquelas que são apenas temporárias, para lidarmos com a pandemia, e cairão no esquecimento em pouco tempo.
Um relatório de tendências preparado por EXAME Academy e ACE pode ajudar a navegar neste momento tão complexo. Baixe aqui o relatório.
Veja a seguir um resumo de cinco das 12 tendências mapeadas pelo relatório da ACE
Entre as tantas mudanças trazidas pela crise sanitária, uma tendência que certamente terá desdobramentos no longo prazo é a forma como lidamos com os escritórios. Ao descobrir que era possível uma nova forma de trabalhar, as empresas começaram a olhar para as vantagens deste novo modelo. Uma pesquisa feita pela Cushman & Wakefield apontou que 74% das empresas pretendem manter o trabalho de casa como uma opção definitiva no pós-pandemia.
A explosão de lives e os resultados dos aplicativos de vídeoconferência (as ações do Zoom na Nasdaq, bolsa de valores das empresas de tecnologia, chegaram a se valorizar 775% ao longo do ano) são claros sinais do quanto os vídeos entraram na nossa vida.
O ano de 2021 parece ser o ano da mudança deste cenário, tanto no Brasil, com a estreia de diversas startups na Bolsa de Valores nos últimos meses de 2020, como globalmente, com a consolidação de plataformas como a CartaX, que se propõe a ser um facilitador para negociações secundárias, dando aos investidores novas chances de negociar suas participações acionárias, mesmo que a empresa nunca faça um IPO.
No mercado de investimentos, uma sigla tem ganhado força. É a ESG, usada para designar investimentos com critérios ambientais, sociais e de governança corporativa. Para quem está acostumado com os critérios tradicionais de escolha do que é ou não um bom negócio, pode até achar que a tendência é só um banho de imagem feito pelas empresas - ou que é impossível equilibrar resultados financeiros e critérios de sustentabilidade. Mas a verdade é que cada vez mais investidores têm olhado para estes critérios antes de tomarem a decisão de comprar uma ou outra ação.
No universo da tecnologia, já faz um tempo que aquilo que era vendido como produto passou a ser um serviço. Os softwares, que eram comercializados por meio de licenças caríssimas, passaram a ser vendidos em esquema de aluguel mensal, dando origem a uma tendência conhecida como Software as a Service. Ao longo do tempo, o modelo expandiu para outras áreas e passamos a ter assinaturas de tudo - o Netflix, e a forma como encaramos os filmes hoje, sem ter que pagar por película assistida, é um bom exemplo disso. Agora, praticamente tudo está virando serviço. Tanto que já há quem fale do Everything as a Service (ou seja: tudo como serviço).