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'Varejo não está tão aquecido', diz Luiza Trajano

Segundo a diretora-presidente da Magazine Luiza, o Brasil não tem como ficar imune aos efeitos da crise internacionacional, por isso o impacto

Luiza Helena Trajano, dona do Magazine Luiza (LAILSON SANTOS/EXAME)

Luiza Helena Trajano, dona do Magazine Luiza (LAILSON SANTOS/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 20h21.

São Paulo - A diretora-presidente da rede de lojas Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, disse hoje que o setor varejista "não esta mais tão aquecido" quanto antes, na comparação com a performance de vendas que vinha ocorrendo até o início deste ano. "Desde abril, (as vendas do setor) estão mais normais", disse, após participar de VI Congresso da Micro e Pequena Indústria promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo ela, o Brasil não tem como ficar imune aos efeitos da crise internacional, mas ponderou que o consumo das famílias, puxado pela geração de emprego e renda, vem reduzindo os impactos. Luiza elogiou as medidas do governo de apoio a alguns setores industriais e disse que pode chegar o momento do varejo também receber incentivos. "A indústria precisava ser socorrida primeiro", ressaltou.

Questionada sobre o convite da presidente Dilma Rousseff para comandar a secretaria da micro e pequenas empresas, ela disse que ainda não aceitou, até porque a pasta não foi criada, já que aguarda aprovação pelo Congresso. "Não tenho nem saído muito em razão desse assunto", desconversou.

Segundo ela, entre suas funções atualmente na companhia estão a parte de definição do planejamento estratégico e atendimento aos consumidores nos serviços de SAC. "Continuo trabalhando normalmente, não estou fazendo nada (relacionado) ao ministério" disse. Ela frisou que a parte operacional segue a cargo do superintendente Marcelo Silva.

Mesmo assim, a executiva destacou que entre os problemas enfrentados pelos micro e pequenos empresários esta a falta de acesso ao crédito. "Chegou o momento do micro e pequeno empresário obter financiamento, para investir em tecnologia", disse, acrescentando que estes empresários também necessitam de um melhor assessoramento para a condução dos negócios.

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