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Varejista de moda ASOS recupera vendas nos EUA e Europa

A varejista de moda britânica ASOS divulgou recuperação no crescimento de vendas nos EUA e Europa, apoiada em adequação de preços à volatilidade do câmbio


	Asos: o resultado, porém, veio com queda de margens de lucro
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Asos: o resultado, porém, veio com queda de margens de lucro (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 16h14.

A varejista de moda britânica ASOS divulgou nesta quinta-feira recuperação no crescimento de vendas nos Estados Unidos e Europa, apoiada em adequação de preços à volatilidade do câmbio.

O resultado, porém, veio com queda de margens de lucro.

Criada em 2000 para jovens na faixa dos 20 anos que gostam de moda, a ASOS teve uma história precoce de sucesso como comércio eletrônico, mas está vendo um aumento da competição com empresas como a alemã Zalando e a rival britânica Boohoo.com, assim como grandes redes que estão migrando para a Internet.

A ASOS está investindo em distribuição, com o início da construção de um armazém gigante fora de Berlim, conforme invade a terra natal da Zalando, mas os gastos em novas instalações e tecnologia e os cortes de preços estão afetando as margens.

A varejista, que está se recuperando de um 2014 difícil, quando divulgou três alertas de lucro e sofreu um incêndio em um armazém, disse que suas vendas de varejo totais subiram 22 por cento entre setembro e dezembro, os primeiros quatro meses do ano fiscal de 2015/16, mas sua margem bruta de varejo caiu em cerca de 40 pontos de base, após declinar 10 pontos de base no ano até agosto.

O presidente-executivo da ASOS, Nick Beighton, que assumiu ano passado o cargo do fundador Nick Robertson, disse que quer que a ASOS concentre seus esforços e investimentos em seus principais mercados da Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos.

As vendas internacionais saltaram 20 por cento entre setembro e dezembro, disse a empresa - após crescerem somente 11 por cento no ano encerrado em agosto de 2015 - guiadas por um aumento de 42 por cento nas vendas nos Estados Unidos e crescimento de 29 por cento na União Europeia.

As vendas em outros países, no entanto, incluindo Austrália, Rússia e China, aumentaram apenas 2 por cento.

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