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Vale registra lucro 58,7% menor no 2º trimestre

A receita operacional no intervalo entre abril e junho somou US$ 12,15 bilhões

Vale: o preço mais baixo do minério de ferro no segundo trimestre do ano foi o grande responsável pelo recuo do resultado da companhia (Agência Vale)

Vale: o preço mais baixo do minério de ferro no segundo trimestre do ano foi o grande responsável pelo recuo do resultado da companhia (Agência Vale)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 18h31.

ão Paulo - O lucro líquido da Vale no segundo trimestre do ano atingiu US$ 2,662 bilhões, uma queda de 58,7% em relação a igual período do ano passado. Já ao Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ficou em US$ 5,119 bilhões no período, um recuo de 43,6%, na mesma comparação.

A receita operacional no intervalo entre abril e junho somou US$ 12,15 bilhões, queda de 20,8% na relação anual. Apesar da mudança do modelo contábil para IFRS, o mercado continua acompanhando o resultado da mineradora pelo US GAAP.

O preço mais baixo do minério de ferro no segundo trimestre do ano foi o grande responsável pelo recuo do resultado da companhia. Entre abril e junho deste ano o preço do minério no mercado à vista (spot) na China foi menor do que o registrado em igual período de 2011.

Por outro lado, a companhia conseguiu recuperar os seus níveis normais de produção entre abril e junho. Nos três primeiros meses do ano a empresa foi afetada pelo forte período de chuvas que atingiu as suas principais operações. A produção de minério de ferro da Vale no segundo trimestre do ano atingiu 80,542 milhões de toneladas, uma recuperação de 15,1% em relação ao intervalo entre janeiro e março deste ano. De acordo com a Vale, a produção de abril a junho foi recorde para um segundo trimestre.

O foco do mercado no resultado da Vale nesse trimestre está nas perspectivas para o preço global do minério de ferro, insumo carro-chefe da companhia. Além disso, se espera que a companhia atualize o mercado sobre o acordo fechado com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) sobre a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), os royalties da mineração e também em relação ao marco regulatório do setor, que ainda não foi enviado para votação no Congresso Nacional. Esses devem ser os principais pontos abordados pelos analistas nas teleconferências marcadas para amanhã (26), às 10h e 12h.

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