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Vale reduz estimativa para carvão de Moçambique em 30%

Redução da estimativa de exportação foi anunciada por um representante da empresa nesta sexta-feira, após inundações terem fechado temporariamente uma ferrovia


	A Vale agora espera exportações de 3,4 milhões de toneladas no ano, ante a previsão anterior de 4,9 milhões de toneladas
 (AGÊNCIA VALE)

A Vale agora espera exportações de 3,4 milhões de toneladas no ano, ante a previsão anterior de 4,9 milhões de toneladas (AGÊNCIA VALE)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 16h40.

Moatize - A mineradora Vale cortou sua estimativa de exportações de carvão de Moçambique em 2013 em quase um terço, disse um representante da empresa nesta sexta-feira, após inundações terem fechado temporariamente uma ferrovia.

A Vale agora espera exportações de 3,4 milhões de toneladas no ano, ante a previsão anterior de 4,9 milhões de toneladas, disse o diretor de operações de carvão da Vale em Moçambique, Altiberto Brandão, a jornalistas enquanto visitava a mina de Moatize.

A linha férrea de Sena, que liga a região de Tete, rica em carvão, ao litoral foi fechada por duas semanas em fevereiro, obrigando a Vale a declarar força maior em uma série de contratos de embarque de carvão.

"A linha foi completamente paralisada", disse Brandão.

A paralisação foi mais um golpe para a Vale, que já está lutando contra os gargalos de infraestrutura na ex-colônia portuguesa, que abroga vastas reservas de carvão de coque, matéria-prima do aço.

A mineradora começou a exportar carvão de Moatize em 2011, mas foi forçada a cortar sua produção e metas de exportação quase que pela metade no ano passado devido a limitações de infraestrutura.

Brandão também disse que a produção de carvão de Moatize é estimada em 6,4 milhões de toneladas para o próximo ano, subindo para 9,2 milhões um ano depois.

A Vale está investindo na expansão da capacidade anual da mina para 11 milhões de toneladas, e planeja dobrar isso até 2018, disse Brandão.

A expansão para 22 milhões de toneladas depende de 4,4 bilhões dólares investidos pela Vale na recuperação do Corredor de Nacala, no norte do país, que inclui a reparação de uma linha ferroviária em Malawi para os porto de águas profundas de Nacala.

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