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Vale reconhece ’impairment’ que afetará resultados

Vale reconhece dificuldades com valor de ativos e problemas com dois fornos de Onça Puma, mas diz que permanece confiante a longo prazo no mercado global de níquel


	Mina da Vale: empresa adiantou que resultados da companhia no 4º tri 2012 serão afetados por, entre outras razões, os ativos de níquel e alumínio
 (Anderson Schneider/VEJA)

Mina da Vale: empresa adiantou que resultados da companhia no 4º tri 2012 serão afetados por, entre outras razões, os ativos de níquel e alumínio (Anderson Schneider/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 09h16.

Empresa revê valor de ativos de níquel e alumínio. Ajuste de US$ 4,2 bi antes de impostos vai afetar resultados da companhia no 4º tri 2012.

Projeto Onça Puma vai gerar impairment de US$ 2,85 bi antes de impostos. Problemas com os dois fornos de Onça Puma determinaram a paralisação total de suas operações de ferro- níquel desde junho de 2012. Empresa também reconhece impairment antes de impostos de US$ 1,3 bi na Hydro ASA, produtora de alumínio norueguesa.

“A volatilidade dos preços do alumínio e as incertezas macroeconômicas sobre a economia europeia contribuíram para redução do valor de mercado da nossa participação de 22% na Hydro ASA a um nível inferior ao valor contábil do investimento”, diz companhia.

Vale diz que permanece confiante nos fundamentos de longo prazo do mercado global de níquel. Os impairments não terão efeito no fluxo de caixa da Vale e serão tratados como itens excepcionais, disse a empresa. Revisão anual de ativos será concluída em 27 de fevereiro de 2013.

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