Negócios

Vale quer levantar US$ 1,5 bi com venda de fatia em ativo

Transação faz parte de um plano de desinvestimentos e parcerias com o qual a mineradora espera levantar entre 6 bilhões e 7 bilhões de dólares em 2015


	Sede da Vale: transação faz parte de um plano de desinvestimentos e parcerias
 (Divulgação/Vale)

Sede da Vale: transação faz parte de um plano de desinvestimentos e parcerias (Divulgação/Vale)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 12h37.

São Paulo - A Vale espera levantar 1,5 bilhão de dólares entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano com a venda de uma participação em um ativo operacional no Brasil, disse nesta quarta-feira o diretor de Relações com Investidores da mineradora, Rogério Nogueira.

"A ideia é uma emissão secundária de ações preferenciais. Neste momento, estamos olhando simplesmente um ativo", disse Nogueira, durante encontro com investidores em São Paulo. "Outra coisa que posso dizer é que é uma colocação privada, e estamos discutindo com algumas entidades específicas, em fase bastante avançada de negociação", acrescentou.

Ele não revelou, porém, qual é o ativo.

A transação faz parte de um plano de desinvestimentos e parcerias com o qual a mineradora espera levantar entre 6 bilhões e 7 bilhões de dólares em 2015, num momento em que a maior produtora global de minério de ferro lida com preços mais baixos de seu principal produto.

Segundo balanço do primeiro trimestre, os desinvestimentos e parcerias geraram 1 bilhão de dólares em caixa para a empresa, sendo 900 milhões de dólares referentes à venda de 25 por cento do fluxo de ouro da mina de Salobo e 97 milhões de dólares pela venda de 49 por cento da participação da empresa na hidrelétrica de Belo Monte.

Também integrando o plano de desinvestimento, em 19 de maio, a Vale informou ter fechado acordo para vender quatro navios gigantes (VLOCs), conhecidos como Valemax, para a China Merchants Energy Shipping (CMES) --os valores não foram informados.

Naquele mesmo dia em maio, a empresa informou ter concluído a venda de outros quatro VLOCs para a China Ocean Shipping Company (Cosco), por 445 milhões de dólares.

O plano de desinvestimento contempla ainda o acordo com a japonesa Mitsui para parceria no projeto de carvão em Moçambique, anunciado no fim do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMineraçãoMineradorasSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares