Vale informou, ontem (5) à noite, que tem planos de aumentar a parcela de produção a seco para 70% em 2023 (Washington Alves/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 09h49.
Última atualização em 6 de fevereiro de 2019 às 09h50.
A Vale informou, ontem (5) à noite, que tem planos de aumentar a parcela de produção a seco para 70% em 2023, com a redução gradativa da utilização de barragens nas operações.
O aumento da parcela de produção a seco da mineradora foi anunciado 12 dias após o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais.
Paralelamente ao aumento da produção a seco, a Vale informou que planeja investir aproximadamente R$ 1,5 bilhão (cerca de US$ 390 milhões) na implementação de tecnologia de disposição de rejeito a seco (dry stacking).
Em nota, a empresa diz que a iniciativa se agrega à aquisição da New Steel - que desenvolve tecnologias inovadoras de beneficiamento de minério de ferro a seco - em dezembro do ano passado, por US$ 500 milhões.
As informações indicam que os investimentos da mineradora brasileira em gestão de barragens atingirão R$ 256 milhões (cerca de US$ 70 milhões) agora em 2019, segundo orçamento aprovado no ano passado. O volume representa crescimento de cerca de 180% em relação aos R$ 92 milhões (cerca de US$ 30 milhões) investidos em 2015.
"Os crescentes e relevantes investimentos em gestão de barragens e ações de saúde e segurança evidenciam o compromisso da Vale com a disponibilização dos recursos necessários para preservar a saúde e segurança de seus funcionários e das comunidades vizinhas", diz a nota.
Segundo a empresa, os investimentos em novas barragens, todas construídas pelo método convencional, refletem as necessidades operacionais da companhia e o cronograma de implantação de cada um dos projetos em execução.