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Vale obtém liminar para retomar mineração em Onça Puma

A Vale informou que obteve liminar suspendendo decisão judicial que paralisava atividades de mineração de níquel em Onça Puma, no Pará


	Onça Puma, projeto de níquel da Vale no Pará
 (Agência Vale)

Onça Puma, projeto de níquel da Vale no Pará (Agência Vale)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 19h16.

São Paulo - A Vale informou nesta quarta-feira que obteve na segunda-feira liminar suspendendo a decisão judicial que paralisava as atividades de mineração do empreendimento de níquel de Onça Puma, no Pará, desde meados do mês passado.

A mineradora disse ainda que foi suspensa a determinação para o pagamento de 3 milhões de reais para as Associações Indígenas Xikrin do Catete, que constava da mesma sentença.

Segundo a decisão anterior, do Tribunal de Regional Federal (TRF) da 1ª Região, as operações da Vale teriam que ficar suspensas até a companhia comprovar que foram tomadas medidas compensatórias para os indígenas.

A mineradora disse, em nota, que uma análise da água do rio Cateté, que banha terras indígenas, não demonstrou a contaminação por níquel e que a presença de elementos dissolvidos decorre da condição geológica da área.

"Assim, eventuais prejuízos à qualidade da água não têm qualquer relação com a atividade da Vale na região", disse a mineradora.

A decisão que determinou a imediata suspensão das atividades era de 6 de agosto, mas foi publicada no Diário Oficial da Justiça em 14 de agosto.

A Vale não informou o volume que deixou de ser produzido durante a suspensão, nem a data exata da retomada das atividades em Onça Puma.

A produção de níquel da Vale em Onça Puma somou 5,9 mil toneladas no segundo trimestre de 2015, pouco menos de 10 por cento do total produzido pela mineradora no período.

A Vale, maior produtora global de minério de ferro do mundo, está entre as maiores também em níquel, com operações no Canadá, Indonésia e Nova Caledônia, além do Brasil.

Texto atualizado às 19h15

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