Negócios

Vale monitora mas ainda transporta carvão em Moçambique

Em comunicado, a Vale disse que continua a transportar carvão na ferrovia de Sena, mas monitora a situação após as ameaças dos oposicionistas


	A empresa havia interrompido carregamentos este ano devido a protestos de moradores e fortes chuvas
 (Johannes Myburgh/AFP)

A empresa havia interrompido carregamentos este ano devido a protestos de moradores e fortes chuvas (Johannes Myburgh/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 17h40.

Londres - A ameaça da oposição de Moçambique de interromper a linha ferroviária Sena, que transporta carvão para o Porto de Beira, pode afetar os carregamentos da Vale (VALE5) e da Rio Tinto, que utilizam o trajeto. Em comunicado, a Vale disse que continua a transportar carvão na ferrovia de Sena, mas monitora a situação após as ameaças dos oposicionistas.

A empresa havia interrompido carregamentos este ano devido a protestos de moradores e fortes chuvas.

"Estamos alertas, observando as ocorrências, evitando exposição desnecessária em possíveis zonas de confronto e trabalhando com outras companhias para ter a melhor qualidade de informação possível", afirmou a Vale.

A Rio Tinto, por sua vez, informou que suspendeu seus carregamentos de carvão na linha ferroviária Sena. "Interrompemos nossas operações na linha ferroviária enquanto avaliamos a situação atual", disse a Rio Tinto, em comunicado. "A produção na mina de Benga continua."

As conversas entre o governo de Moçambique e o partido de oposição Renamo começaram esta semana. Ataques na região central de Moçambique deixaram dois mortos e diversos feridos na última sexta-feira, 21.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFerroviasMineraçãoMoçambiqueSetor de transporteSiderúrgicasTransportesVale

Mais de Negócios

Ele começou o negócio de maneira improvisada em casa. Agora, capta R$ 125 milhões

Unicórnios brasileiros: quais startups valem mais de US$ 1 bilhão?

Kibon retoma promoção do Palito Premiado, sucesso nos anos 1990

Meta faturou US$32 bilhões com anúncios — e você pode usar as mesmas estratégias na sua empresa