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Vale faz acordo com Petrobras para explorar potássio em Sergipe

A petroleira arrendou direitos minerários à Vale por um prazo de 30 anos, permitindo que a mineradora mantenha sua exploração de sais de potássio da mina Taquari-Vassouras

unidade da vale (Agência Vale/Divulgação)

unidade da vale (Agência Vale/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 20h27.

São Paulo - A Vale e a Petrobras assinaram contrato que abre caminho para a mineradora desenvolver o projeto de potássio Carnalita, no Sergipe, informou a mineradora em comunicado nesta quinta-feira.

A petroleira arrendou direitos minerários à Vale por um prazo de 30 anos, permitindo que a mineradora mantenha sua exploração de sais de potássio da mina Taquari-Vassouras, já em operação, e ainda desenvolva o projeto Carnalita, que aguardava um acordo das duas empresas para deslanchar.

O projeto dependia de um acordo entre Petrobras e Vale sobre como tornar compatível a exploração de potássio com a existência de petróleo na mesma localidade. O local abriga o campo de Carmopólis, um dos maiores campos de petróleo do país em terra.

O desenvolvimento do novo projeto, porém, ainda está sujeito a aprovação do Conselho da Vale, diz o comunicado.

"O contrato de arrendamento viabilizará o prosseguimento das operações de Taquari-Vassouras, única produtora de potássio do Brasil e uma das duas únicas da América do Sul, a finalização do desenvolvimento do projeto de potássio Carnalita, ainda sujeito à aprovação do Conselho de Administração da Vale, e o estudo e desenvolvimento de outras áreas contidas na concessão", afirma a nota.

Com o novo projeto, a produção de potássio em Sergipe poderá mais que triplicar. A exploração de carnalita, um tipo de sal de potássio, a uma profundidade de 1,2 mil metros, tem capacidade prevista de 2,2 milhões de toneladas anuais.

Atualmente, o país importa grande parte de suas necessidades de potássio, insumo de fertilizante, produto altamente demandado no Brasil, uma potência agrícola.

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