Negócios

Vale e Petrobras renovam acordo para potássio

O acordo permite o arrendamento, por mais 30 anos, para exploração das reservas de carnalita, cuja concessão é propriedade da Petrobras

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 17h42.

São Paulo - Com a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador de Sergipe, Marcelo Déda, os presidentes da Vale, Murilo Ferreira, e da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, assinam nesta segunda-feira a renovação do contrato de arrendamento de ativos e direitos minerários de potássio, no Estado de Sergipe. O acordo permite o arrendamento, por mais 30 anos, para exploração das reservas de carnalita, minério do qual se extrai o cloreto de potássio, cuja concessão é propriedade da Petrobras. Com isso, a Vale poderá dar continuidade à sua operação atual, na mina de Taquari-Vassouras, e prosseguir com o desenvolvimento do Projeto Carnalita.

O projeto, atualmente em fase de detalhamento de engenharia, deve ser aprovado pelo conselho de administração da Vale, ainda neste ano, segundo a mineradora. Quando entrar em operação, será a maior unidade de extração de potássio do Brasil, contribuindo para os esforços da Vale em aumentar a produção de insumos para o mercado agrícola brasileiro.

Estima-se que o Projeto Carnalita poderá adicionar um volume de 1,2 milhão de toneladas à produção de potássio em Sergipe. Essa oferta permitirá ao Brasil economizar cerca de US$ 17 bilhões em divisas ao longo de 29 anos. Segundo a Vale, o projeto prevê a geração de aproximadamente quatro mil empregos na fase de construção, bem como de 700 empregos na fase de operação.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasSiderúrgicasValeMineraçãoEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoIndústria do petróleoIndústriaCombustíveis

Mais de Negócios

Ela trocou uma carreira promissora na cidade grande para construir um negócio milionário no interior

Com alta do ChatGPT, OpenAI pode valer US$ 500 bilhões com venda de ações por funcionários

Aos 34 anos, ele vendeu sua startup por US$ 80 milhões quatro meses após lançamento

Venezuela, El Salvador e Paraguai: os próximos destinos da H&M, após o Brasil