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Vale deve se tornar maior produtora de níquel em 2012

A companhia é atualmente a segunda produtora global da commodity, atrás da mineradora Norilsk

O presidente da Vale disse que a companhia não vê uma redução na demanda da China (Agência Vale)

O presidente da Vale disse que a companhia não vê uma redução na demanda da China (Agência Vale)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 23h34.

São Paulo - A Vale deve se tornar a maior produtora mundial de níquel ainda neste ano, disse o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, nesta segunda-feira, durante evento no Rio de Janeiro.

A companhia é atualmente a segunda produtora global da commodity, atrás da mineradora Norilsk.

"Devemos alcançar isso ao longo deste ano, no máximo no próximo", declarou ele durante palestra no Rio de Janeiro.

A produção total de níquel refinado da Vale foi de 242 mil toneladas em 2011, aumento 35,1 por cento na comparação com o ano anterior, com a recuperação dos volumes das unidades no Canadá após uma greve.

Mas a produção da Vale de níquel de 2011 ainda foi razoavelmente inferior à marca atingida em 2008, de 275 mil toneladas.

O presidente da Vale disse que a companhia não vê uma redução na demanda da China, maior compradora do minério de ferro, principal produto da companhia.

Os mercados têm acompanhado atentamente qualquer sinal de uma desaceleração na demanda.

Mas, segundo Ferreira, dados recentes anualizados apontam que a China consumiu mais minério de ferro.

"Então essa é a crise chinesa: cresceu de 729 milhões de toneladas para 756 milhões de toneladas, em bases anualizadas, o consumo de minério de ferro", declarou.

Ferreira reafirmou que a Vale não perdeu nenhum processo em que se discute cobranças de impostos na Justiça com o governo, e disse que a companhia ainda busca resolver a questão de alguns casos na esfera administrativa.

A Vale vem sendo cobrada pela Receita Federal por impostos sobre lucros de controladas no exterior. Mas a companhia discute as cobranças na Justiça, e o executivo avaliou que uma "bitributação" seria um desestímulo à atuação de empresas brasileiras no exterior.

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