Negócios

Vale quer levantar US$ 15 bi com venda de ativos

Neste ano, mineradora planeja vender operações secundárias; no ano que vem, a venda de ativos chave deve render até US$ 10 bilhões


	Vale: vendas deste ano devem render entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões, segundo estimativas da mineradora.
 (Divulgação)

Vale: vendas deste ano devem render entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões, segundo estimativas da mineradora. (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 10h21.

São Paulo - A mineradora Vale espera que seu programa de desinvestimentos seja capaz de angariar até US$ 15 bilhões até o fim do próximo ano, informou a empresa em apresentação ao mercado.

Em 2016, a companhia projeta arrecadar entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões com ativos fora de seu negócio principal. Em 2017, com a potencial venda de ativos chave, quer espera obter mais US$ 10 bilhões.

Conforme a apresentação, a Vale estima para este ano a conclusão da joint venture de seu negócio de carvão e uma segunda transação de ações preferenciais, além da venda de sete navios e de ativos de energia.

Já os potenciais negócios com ativos de mineração serão feitos por meio da avaliação do sentido de alguns ativos no longo prazo.

Em fevereiro, o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, disse que a companhia visa a alcançar uma dívida líquida de US$ 15 bilhões. "Não queremos conviver com esse nível de alavancagem", disse, na ocasião.

No fim do primeiro trimestre, a dívida líquida total da Vale somou US$ 27,66 bilhões, aumento de 11,5% em relação ao visto no mesmo período do ano passado. Em relação ao observado no fim de 2015, a dívida cresceu 9,6%.

A alavancagem, medida pela relação da dívida bruta pelo Ebitda ajustado, ficou em 4,2 vezes em 31 de março.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMineraçãoMineradorasSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira