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Vale avalia opções na mineração da Guiné após Simandou

Mineradora disse que Guiné "não sugeriu" qualquer proibição para que a companhia possa atuar em projetos de mineração no país


	Vale: companhia perdeu os direitos sobre o projeto de minério de ferro de Simandou, em Guiné
 (Yusuf Ahmad/Reuters)

Vale: companhia perdeu os direitos sobre o projeto de minério de ferro de Simandou, em Guiné (Yusuf Ahmad/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 17h01.

Rio de Janeiro - A mineradora Vale avalia suas opções sobre o seu futuro papel na indústria de mineração da Guiné após uma joint venture com participação da companhia perder direitos sobre o projeto de minério de ferro de Simandou, disse o presidente da companhia, Murilo Ferreira, em teleconferência para comentar os resultados trimestrais da empresa.

Em nota divulgada na semana passada, a Vale afirmou que o governo da Guiné "não sugeriu" qualquer proibição para que a companhia possa atuar em projetos de mineração no país, apesar do país africano ter anunciado a exclusão de uma joint venture na qual a empresa brasileira tem participação de 51 por cento.

O governo da Guiné anunciou em meados do mês a revogação dos direitos minerários para as áreas de minério de ferro de Simandou e Zogota, detidas pela joint venture VBG, após um comitê governamental concluir que a sócia da Vale no projeto, a BSGR, obteve as concessões de forma fraudulenta.

Em nota, a Vale disse que o comitê técnico recomendou a exclusão da VBG e BSGR "de qualquer processo de realocação dos direitos minerários, porém não sugeriu nenhuma proibição da Vale participar desses processos".

Nesta quarta-feira, o presidente da Guiné, Alpha Conde, disse que daria boas-vindas a uma eventual oferta da Vale para realocação de permissões de mineração em Simandou, ressaltando que a mineradora brasileira não se envolveu em casos de corrupção que levaram ao cancelamento dessas autorizações.

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