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Vale estima gastar R$ 256 milhões na gestão de barragens neste ano

A mineradora afirmou que os investimentos em gestão de barragens serão de 256 milhões de reais este ano

Vale: após o desastre de Brumadinho, a companhia disse que gastaria 5 bilhões de reais para acabar com estruturas a montante de barragens (Diogo Antunes/FuturaPress)

Vale: após o desastre de Brumadinho, a companhia disse que gastaria 5 bilhões de reais para acabar com estruturas a montante de barragens (Diogo Antunes/FuturaPress)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de março de 2019 às 09h48.

Última atualização em 25 de março de 2019 às 11h17.

São Paulo — A estimativa da Vale para os investimentos em gestão de barragens este ano é de R$ 256 milhões, ante R$ 241 milhões realizados até o terceiro trimestre de 2018, valores estimados para o quarto trimestre e aprovados no plano de negócios 2019.

"No período de 2016 a 2019, os investimentos em gestão de barragens totalizarão R$ 786 milhões (cerca de US$ 220 milhões), tendo sido aplicados em ações de manutenção e segurança de barragens como, por exemplo, serviços de manutenção, monitoramento, obras de melhorias,

auditorias, análises de riscos, revisões dos Planos de Ação para Emergências de Barragens de Mineração (PAEBM), implantação de sistemas de alerta, vídeo monitoramento e instrumentação, tornando-se a categoria mais significativa com relação aos investimentos em pilhas de estéril e barragens de rejeito, representando mais de 30% do valor total investido."

A Vale destaca que entre 2014 e 2016, foram executados e concluídos importantes projetos de construção de barragens, como a Barragem Norte Brucutu (2015) e Forquilha V (2016) em Minas Gerais, e foi iniciada a construção da barragem de Maravilhas 3 em 2016.

"Com o aumento contínuo da parcela de produção a seco, de 45% em 2014 para 60% em 2018 e 70% em 2023, tendem a ser reduzidos concomitantemente os investimentos em novas barragens e alteamentos."

A partir de 2020, informa a companhia, devem ser investidos cerca de R$ 1,5 bilhão (cerca de US$ 390 milhões) na implementação de tecnologia de disposição de rejeito a seco ("dry stacking"). "Esta iniciativa se agrega à aquisição da New Steel por US$ 500 milhões, anunciada em 11 de dezembro de 2018, com tecnologias inovadoras de beneficiamento de minério de ferro a seco", explica o comunicado.

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