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Vale afirma que preço do minério de ferro vai permanecer estável

Mineradora também acredita que o níquel vai seguir numa situação mais estável em relação a preocupações de preço

Carregamento de minério de ferro da Vale: empresa mantém visão positiva para as commodities (AGÊNCIA VALE)

Carregamento de minério de ferro da Vale: empresa mantém visão positiva para as commodities (AGÊNCIA VALE)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 16h05.

São Paulo - A vale avalia que o preço do minério de Ferro no terceiro trimestre de 2011 deverá seguir no mesmo patamar do segundo trimestre desse ano. "O preço do minério de ferro seguirá estável e a demanda forte, não há grandes mudanças nos fundamentos. A perspectiva de preço é, pelo menos, estável", disse Carlos Martins, diretor executivo de marketing, vendas e estratégia.

A visão da empresa do minério de ferro e de commodities, no geral, é positiva, segundo o executivo. “Nesse momento, o consumo de aço na europa e EUA está 15% abaixo dos níveis pré-crise, Mas no resto do mundo o consumo está crescendo. E não vemos isso mundo a menos que o processo de urbanização pare, e eu não acho que isso vá acontecer. E o aço é o material mais importante”, disse Martins.

O único ponto que pode reduzir a urbanização é a inflação, segundo o executivo, se ela crescer os governos vão começar a esfriar suas economias. “Acredito que temos uma boa perspectiva no longo prazo para o minério de ferro", afirmou o executivo. "A urbanização faz o consumo crescer mais rápido do que a produção, e vejo esse cenário por pelo menos uns cinco anos", disse

Níquel

A mineradora também  acredita que o níquel vai seguir numa situação mais estável em relação a preocupações de preço. "Quanto mais sofisticada a sociedade fica, mais níquel ela requer, as perspectivas para demanda são boas", disse Martins.

O níquel tem preços voláteis, segundo Martins, mas não deve sair do nível entre 20 dólares por quilo ou 21 dólares por quilo. “Não somos pessimistas em relação ao mercado de níquel ou a seus preços. Não vemos grandes ganhos mas também não vemos grandes quedas de preços”, disse Martins.

A empresa acredita que a primeira linha da operação de Onça Puma vai operar na sua capacidade total em 2012. A unidade opera a cerca de 50% de sua capacidade.

 

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