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Usiminas volta ao prejuízo com resultado abaixo do esperado

Companhia encerrou um ano de resultados positivos ao fechar o terceiro trimestre com prejuízo de 24 milhões de reais


	Usiminas: impacto cambial de 164 milhões de reais contribuiu para quase dobrar o resultado financeiro negativo da empresa no período
 (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

Usiminas: impacto cambial de 164 milhões de reais contribuiu para quase dobrar o resultado financeiro negativo da empresa no período (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 07h35.

São Paulo - A Usiminas encerrou um ano de resultados positivos ao fechar o terceiro trimestre com prejuízo de 24 milhões de reais, impactado pela desvalorização cambial, e com um resultado operacional abaixo do esperado.

A companhia vinha mostrando lucro desde o terceiro trimestre do ano passado, mas o impacto cambial de 164 milhões de reais contribuiu para quase dobrar o resultado financeiro negativo da empresa no período, para 232,45 milhões de reais.

A maior produtora de aços planos do Brasil teve queda anual de 34 por cento na geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, para 357 milhões de reais. A margem no período caiu de 17 para 12 por cento.

Analistas estimavam, em média, Ebitda de 398,4 milhões de reais para a Usiminas no terceiro trimestre, com margem de 13,5 por cento.

A Usiminas, cujos controladores Nippon Steel e Techint travam uma guerra pelo comando da empresa, reduziu as vendas de aço no período em 10,5 por cento, para 1,4 milhão de toneladas. Já as vendas de minério de ferro recuaram 32 por cento, a 1,238 milhão de toneladas.

Com isso, a receita líquida caiu 9 por cento, a 2,91 bilhões de reais, pressionada não só pela queda na produção de aço e minério, mas pela queda nos preços da commodity, que até agora vem sendo um dos principais focos de investimento do grupo.

"A economia mundial está crescendo em um ritmo mais lento do que o esperado para 2014 (...) A atividade econômica no Brasil apresenta um fraco crescimento desde o começo de 2014", afirmou a Usiminas no balanço. "A indústria seguiu em dificuldades diante do enfraquecimento do consumo, baixo investimento, acúmulo de estoques e baixa confiança dos empresários e consumidores", acrescentou a companhia.

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