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Usiminas tem prejuízo de R$151 milhões no 1º trimestre

O resultado negativo sofrido um ano antes foi de 235 milhões


	Usiminas: a companhia apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros
 (Domingos Peixoto/EXAME)

Usiminas: a companhia apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros (Domingos Peixoto/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2016 às 10h16.

São Paulo - A Usiminas reportou um prejuízo líquido de R$ 151 milhões no primeiro trimestre do ano, perda 35,7% menor do que o observado no mesmo período do ano passado.

O prejuízo é ainda mais de dez vezes menor do que o registrado no último trimestre do ano passado, intervalo em que o resultado foi fortemente impactado por ajustes contábeis.

O prejuízo atribuído aos acionistas chegou em R$ 152,77 milhões nos três primeiros meses do ano, conforme o demonstrativo financeiro divulgado há pouco.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 52 milhões, 7,3 vezes menor do que o apontado no mesmo intervalo do ano passado.

O Ebitda no azul interrompe dois trimestres consecutivos de queima de caixa da Usiminas, situação que fez com que a companhia decidisse por um aumento de capital de R$ 1 bilhão, para equilibrar as contas do ano.

No relatório que acompanha o seu demonstrativo financeiro, a Usiminas destaca que, mesmo se for excluído o resultado positivo da venda de ativos, de R$ 72 milhões, além do montante proveniente da venda de energia elétrica excedente, de R$ 40,8 milhões no período, o Ebitda ajustado ainda seria positivo, em R$ 20,4 milhões no primeiro trimestre de 2016.

A venda de ativos nos três primeiros meses do ano refere-se à venda de uma fábrica de oxigênio na planta de Ipatinga e da Rios Unidos Logística e Transporte de Aço, ambos na Unidade de Siderurgia.

Com isso, a margem Ebitda ficou em 3%, ante 14% no primeiro trimestre de 2015, mas negativo em 10% nos últimos três meses do ano passado.

A receita líquida do período foi de R$ 2,041 bilhões, recuo de 23,8% em relação ao visto um ano antes. Ante o quarto trimestre do ano passado, o recuo foi de 15%.

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