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Usiminas tem lucro líquido de R$ 128 mi no 2º trimestre

A empresa reverteu prejuízo de R$ 22,124 milhões no mesmo período de 2013


	Usiminas: a receita líquida consolidada atingiu R$ 3,106 bilhões
 (Kiko Ferrite/Site Exame)

Usiminas: a receita líquida consolidada atingiu R$ 3,106 bilhões (Kiko Ferrite/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 09h20.

São Paulo - A Usiminas encerrou o segundo trimestre de 2014 com lucro líquido de R$ 128,611 milhões, revertendo prejuízo de R$ 22,124 milhões no mesmo período de 2013. Ante o primeiro trimestre, o resultado representa queda de 42% sobre o lucro líquido de R$ 221,628 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia no período foi de R$ 549,374 milhões, 24,5% maior do que no segundo trimestre de 2013. A margem Ebitda ajustado cresceu de 13,6% para 17,7% no mesmo intervalo.

O indicador considera a participação proporcional de 70% da Unigal e outras controladas em conjunto. Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, houve queda de 16% no Ebitda ajustado.

A receita líquida consolidada atingiu R$ 3,106 bilhões, queda de 4% na comparação com abril a junho do ano passado. A companhia considera que essa cifra ficou estável em relação ao primeiro trimestre (-1%), devido ao maior preço médio de venda de aço no mercado doméstico e do maior volume de exportações de aço, compensados pelo menor preço médio e volume de exportação de minério de ferro.

O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 58,561 milhões, ante despesa de R$ 276,311 milhões no segundo trimestre de 2013 e de R$ 18,057 milhões do primeiro trimestre.

O lucro líquido atribuído aos acionistas da Usiminas foi de R$ 114,415 milhões no segundo trimestre, o que representa reversão do prejuízo de R$ 59,476 milhões no mesmo período do ano passado e queda de 38% ante o primeiro trimestre de 2014.

O critério atribuível aos acionistas é o que os analistas que acompanham a empresa consideram em suas projeções. Esse resultado ficou 19,2% abaixo do esperado pelo mercado.

A média das estimativas de cinco instituições financeiras consultadas pelo Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, (Ágora, Citi, Goldman Sachs, Itaú BBA e Santander) apontava para R$ 141,7 milhões no período. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

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