Usiminas: perda registrada, porém, é 51% inferior àquela observada no segundo trimestre (KIKO FERRITE/Site Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de outubro de 2018 às 16h58.
São Paulo - A Usiminas reportou uma perda financeira no terceiro trimestre do ano de 134,4 milhões de reais, praticamente o dobro do mesmo intervalo de 2017, de 64,961 milhões de reais. A perda registrada, contudo, é 51 por cento inferior àquela observada no segundo trimestre.
O capital de giro da Usiminas no terceiro trimestre do ano foi de 3,5 bilhões de reais, ante 3,7 bilhões de reais no segundo.
O custo por produto vendido (CPV) chegou a 3,217 bilhões de reais no terceiro trimestre do ano, expansão de 35 por cento ante o observado no mesmo intervalo do ano anterior. Em comparação com o segundo trimestre o aumento foi de 23 por cento.
A dívida líquida da Usiminas no terceiro trimestre do ano somou R$ 4,2 bilhões, queda de 11% em relação ao mesmo período de 2017. Ante a dívida ao final do segundo trimestre do ano também houve um recuo de 11%.
O indicador de alavancagem, medido pela razão da dívida líquida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e depreciação), foi a 1,8 vez no terceiro trimestre do ano, ante 2,3 vezes no intervalo imediatamente anterior. A queda da alavancagem foi permitida pelo aumento da geração de caixa no período.
A dívida bruta da empresa no final de setembro era de 22,360 bilhões de reais, recuo de 14 por cento na relação anual e aumento de 1 por cento no comparativo trimestral. No terceiro trimestre do ano, 22 por cento da dívida total era denominada em dólar. Segundo a Usiminas, a desvalorização do real em relação ao dólar no período afetou essa parcela da dívida.
O caixa e equivalentes de caixa da Usiminas no terceiro trimestre do ano somou 1,683 bilhão de reais, recuo de 21 por cento ante o observado no mesmo período de 2017, porém aumento de 52 por cento ante o visto no segundo trimestre do ano.
Os investimentos da Usiminas no intervalo entre janeiro a setembro somaram 222 milhões de reais, aumento de 103 por cento em relação ao mesmo período de 2017. A empresa havia estimado desembolsos da ordem de 500 milhões de reais para este ano.
Já os investimentos no terceiro trimestre do ano chegaram a 90 milhões de reais, aumento de 73 por cento ante o mesmo trimestre de 2017. O montante foi destinado para manutenção da operação, sendo 79 por cento no negócio de siderurgia, 15 por cento em mineração, 2 por cento na unidade de bens de capital e 3 por cento na unidade de transformação de aço.