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Usiminas confirma prorrogação do acordo com credores

Segundo a Usiminas, a prorrogação é "para que haja tempo hábil para a conclusão da negociação em andamento sobre renegociação das dívidas"


	Usiminas: segundo a empresa, a prorrogação é "para que haja tempo hábil para a conclusão da negociação em andamento sobre renegociação das dívidas"
 (GettyImages)

Usiminas: segundo a empresa, a prorrogação é "para que haja tempo hábil para a conclusão da negociação em andamento sobre renegociação das dívidas" (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2016 às 00h41.

São Paulo - A Usiminas confirmou nesta sexta-feira, 15, por meio de Fato Relevante, a prorrogação do acordo que suspende a exigibilidade das obrigações de pagamento do montante principal e de cumprimento de índices financeiros, ou acordo de standstill.

O termo agora vale até o dia 12 de setembro. A informação foi antecipada ontem pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo a Usiminas, a prorrogação serve "para que haja tempo hábil para a conclusão da negociação em andamento sobre a documentação definitiva de renegociação das dívidas perante os credores signatários do Acordo de Standstill e para a aprovação da documentação definitiva pelos comitês internos dos credores".

O acordo prevê a obrigação da homologação do aumento de capital de R$ 1 bilhão da siderúrgica até o dia 22 de julho. Na semana passada, a Usiminas informou que todos os 200 milhões de ações da operação foram subscritas.

Um dos principais credores da Usiminas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou ontem a prorrogação e informou que nesse período a siderúrgica mineira deve apresentar resultados em relação à sua reestruturação financeira.

"O conjunto de bancos credores da Usiminas, do qual o BNDES faz parte, tomou a decisão conjunta de conceder mais 60 dias de standstill para a empresa", segundo nota enviada ao Broadcast.

Fechado em março, o acordo de standstill foi assinado com, além de BNDES, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Japan Bank for International Cooperation (JBIC), Bank of Tokyo Mitsubishi, Mizuho Bank e Sumitomo Mitsui Banking Corporation.

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