United: a companhia aérea anunciou nesta quinta-feira que tinha chegado a uma "solução amistosa" para fechar este "desafortunado incidente" (Divulgação/Divulgação)
EFE
Publicado em 27 de abril de 2017 às 18h05.
Nova York - A companhia aérea United Airlines anunciou nesta quinta-feira que chegou a um acordo extrajudicial com o passageiro que foi expulso à força de um voo no dia 9 de abril, mas não divulgou mais detalhes.
A defesa de David Dao, um médico de 69 anos, havia ameaçado levar o caso à justiça ao afirmar que o passageiro tinha sofrido uma contusão cerebral, uma ruptura nasal e a perda de dois dentes no incidente.
A expulsão de Dao foi filmada por outros passageiros e teve enorme repercussão nas redes sociais e na imprensa mundial, o que obrigou diretores da United a se desculparem publicamente e a mudar seus regulamentos para estes casos.
Em breve comunicado, a companhia aérea anunciou nesta quinta-feira que tinha chegado a uma "solução amistosa" para fechar este "desafortunado incidente".
"Esperamos implementar as melhorias que anunciamos, que colocarão nossos clientes no centro de tudo o que fazemos", diz o comunicado.
Este tipo de acordo extrajudicial, que costuma ser confidencial, pode ser fechado com altas compensações econômicas, mas a United não deu nenhuma pista a respeito. O escritório de advocacia que defendeu Dao, Corboy & Demetrio, também confirmou o acordo, mas também não deu detalhes.
A United divulgou uma lista de novas diretrizes para evitar casos como o ocorrido, que incluem quantias que podem chegar a US$ 10 mil para quem aceitar ceder o lugar voluntariamente em caso de 'overbook'.
Além disso, a empresa decidiu fazer um "uso limitado" da força e utilizá-la apenas para assuntos vinculados à segurança dos passageiros e aviões.