Nova York - A United Continental Holdings anunciou nesta sexta-feira que planeja cortar alguns voos transatlânticos depois que a temporada de pico de viagens de verão acabar, já que o dólar valorizado tem pressionado a demanda internacional.
A companhia com sede em Chicago disse em comunicado que planeja suspender o serviço para Estocolmo (Suécia) e Oslo (Noruega) a partir de Newark, em Nova Jersey, entre 5 de setembro de 2015 e 4 de maio de 2016.
A empresa também deve suspender um de seus dois voos diários entre Newark e Paris a partir de 25 de outubro até 26 de março de 2016, mas utilizar um avião maior, o Boeing 777-200, do que o utilizado atualmente nesta rota.
Com o poder dos viajantes estrangeiros afetado pelo dólar mais forte, as companhias aéreas norte-americanas têm agradado os investidores recentemente ao anunciar cortes de capacidade para que a oferta de assentos em determinados mercados não exceda a demanda.
A Delta Air Lines afirmou que vai reduzir a capacidade transatlântica entre zero e 2 por cento no quarto trimestre, além de reduzir as operações para Japão, Brasil e outros lugares em pelo menos 15 por cento.
Separadamente, a United anunciou nesta sexta-feira que espera receber nove aviões Boeing 787-9 Dreamliner entre agora e março de 2016. A empresa quer usar esses aviões principalmente em rotas a partir de Houston, seu centro de operações, a cidades da América do Sul e Europa, e para Los Angeles e Denver.
Ao direcionar alguns destes aviões maiores às rotas da América do Sul, a empresa poderá transferir aeronaves menores do modelo Boeing 767-300ER para rotas transatlânticas no inverno, quando há redução na demanda, acrescentou a United.
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1/9 (SXC.Hu)
São Paulo - O ano de 2014 não foi fácil para passageiros de voos dos Estados Unidos, que tiveram de enfrentar não apenas o mau tempo, mas também a má prestação de serviços por parte das companhias aéreas. Os voos atrasados, a perda de bagagens e as reclamações aumentaram.
No ano passado, as companhias americanas cancelaram 66 mil voos a mais do que em 2013, segundo a empresa FlightStats Inc. Já as reclamações sobre os serviços das empresas aumentaram 26%.
Com a aposta em um ano de altos lucros e menor custo com combustível, as companhias têm investido em novas tecnologias para aumentar a confiabilidade, mas os números do ano passado mostram que o transporte aéreo dos EUA ainda é frágil. Algumas falhas fizeram com que passageiros ficassem em terra por dias e equipamentos antigos têm falhado com mais frequência.
Nesse contexto, o ranking anual The Middle Seat, divulgado pelo The Wall Street Journal, que acompanha sete medidas-chave de desempenho, classificou as 8 maiores empresas aéreas dos EUA em 2014.
A Alaska Airlines e a Virgin American obtiveram as melhores classificações. A Alaska investiu em tecnologia de localização por satélite, que ajuda voos em caso de nevoeiro, além da garantia de entrega de bagagem em 20 minutos.
Já a Virgin investiu em um programa de incentivo aos funcionários que oferece bônus de 3% para pontuações em áreas como satisfação dos clientes, operações de aeronaves e segurança e performance imediata.
Pelo quarto ano consecutivo, a United e a American Airlines ocupam as duas últimas posições do ranking
Os critérios avaliados foram chegadas no horário, voos cancelados, grandes atrasos, atrasos de duas horas na pista, babagem danificada, bumping involuntário (quando a companhia proíbe o passageiro de embarcar, após vender mais assentos que o disponível no voo) e reclamações.
Veja a lista nas imagens a seguir, ordenadas da melhor para a pior companhia, segundo o ranking:
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2. Alaska Airlines
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2/9 (Jason Redmond/Reuters)
Classificação geral: 1ª Chegadas no horário: 1ª Voos cancelados: 3ª Grandes atrasos: 1ª Atraso de 2 horas na pista: 2ª Bagagem danificada: 5ª Bumping involuntário: 3ª Reclamações: 1ª
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3. Virgin America
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3/9 (Albert Domasin/Wikimedia Commons)
Classificação geral: 2ª
Chegadas no horário: 3ª
Voos cancelados: 1ª
Grandes atrasos: 3ª
Atraso de 2 horas na pista: 4ª
Bagagem danificada: 1ª
Bumping involuntário: 1ª
Reclamações: 4ª
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4. Delta Air Lines
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4/9 (Eduardo Munoz, Reuters)
Classificação geral: 3ª
Chegadas no horário: 2ª
Voos cancelados: 5ª
Grandes atrasos: 2ª
Atraso de 2 horas na pista: 5ª
Bagagem danificada: 4ª
Bumping involuntário: 4ª
Reclamações: 3ª
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5. Jetblue
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5/9 (Wikimedia Common/Wikimedia)
Classificação geral: 4ª
Chegadas no horário: 4ª
Voos cancelados: 6ª
Grandes atrasos: 5ª
Atraso de 2 horas na pista: 6ª
Bagagem danificada: 3ª
Bumping involuntário: 2ª
Reclamações: 5ª
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6. Southwest Airlines
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6/9 (GettyImages)
Classificação geral: 5ª
Chegadas no horário: 7ª
Voos cancelados: 4ª
Grandes atrasos: 4ª
Atraso de 2 horas na pista: 1ª
Bagagem danificada: 8ª
Bumping involuntário: 6ª
Reclamações: 2ª
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7. Frontier Airlines
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7/9 (Rick Wilking/Reuters)
Classificação geral: 6ª
Chegadas no horário: 6ª
Voos cancelados: 2ª
Grandes atrasos: 6ª
Atraso de 2 horas na pista: 3ª
Bagagem danificada: 2ª
Bumping involuntário: 7ª
Reclamações: 8ª
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8. American Airlines
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8/9 (Jeff Mitchell/Reuters)
Classificação geral: 7ª
Chegadas no horário: 5ª
Voos cancelados: 7ª
Grandes atrasos: 7ª
Atraso de 2 horas na pista: 8ª
Bagagem danificada: 6ª
Bumping involuntário: 5ª
Reclamações: 6ª
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9. United Airlines
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9/9 (.)
Classificação geral: 8ª
Chegadas no horário: 8ª
Voos cancelados: 8ª
Grandes atrasos: 8ª
Atraso de 2 horas na pista: 7ª
Bagagem danificada: 7ª
Bumping involuntário: 8ª
Reclamações: 7ª