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Unidade de infraestrutura da Siemens muda critérios

Lucratividade será impulsionada por projetos na Grã-Bretanha e na Alemanha, além de processo de revisão de administração mais rigoroso para projetos críticos


	Prédio da Siemens: I&C gerou cerca de 17 bilhões de euros em receita em 2012, correspondendo a cerca de 23 por cento das vendas porém apenas a 5 por cento do lucro do grupo
 (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

Prédio da Siemens: I&C gerou cerca de 17 bilhões de euros em receita em 2012, correspondendo a cerca de 23 por cento das vendas porém apenas a 5 por cento do lucro do grupo (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 11h20.

Frankfurt - O combalido negócio de Infraestrutura e Cidades (I&C) da Siemens terá uma abordagem mais seletiva a novos projetos para elevar a lucratividade, disse o presidente-executivo da unidade nesta quinta-feira.

A política mais estrita foi revelada após a especulação, desmentida pelo novo presidente-executivo da Siemens Joe Kaeser, de que o grupo alemão de engenharia poderia desmembrar a I&C após seu desempenho cair muito abaixo das expectativas, afetada por custos de reestruturação e encargos relacionados à entrega atrasada de trens de alta velocidade.

A I&C gerou cerca de 17 bilhões de euros em receita em 2012, correspondendo a cerca de 23 por cento das vendas porém apenas a 5 por cento do lucro do grupo.

No ano fiscal até 30 de setembro a margem em lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 3,7 por cento, tornando a unidade a menos lucrativa entre os quatro principais negócios da Siemens, atrás de Indústria, Energia e Saúde.

No ano fiscal atual, no entanto, espera-se que a I&C alcance o piso da meta de 8 a 12 de margem, disse o presidente de I&C, Roland Busch, a investidores em um dia de mercados de capital nesta quinta-feira.

Busch disse que a lucratividade será impulsionada por grandes projetos na Grã-Bretanha e na Alemanha, além de um processo de revisão de administração mais rigoroso para projetos críticos.

No ano passado, a divisão recusou mais de 5 bilhões de euros (6,8 bilhões de dólares) em pedidos, pois foram considerados muito arriscados, disse o vice-presidente financeiro da I&C, Hannes Apitzsch.

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