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União Química entrega 165.000 doses de sedativos para Ministério da Saúde

Após escassez em todo o país, na semana passada o governo solicitou os estoques de remédios da indústria 

Covid-19: sedativos e bloqueadores musculares são essenciais para a intubação de pacientes com covid-19 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Covid-19: sedativos e bloqueadores musculares são essenciais para a intubação de pacientes com covid-19 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2021 às 09h14.

A farmacêutica União Química começou a enviar ao Ministério da Saúde os medicamentos de intubação orotraqueal, popularmente chamados de "kit intubação", essenciais para o tratamento hospitalar de pacientes com covid-19. O primeiro lote, com 165.000 doses, foi entregue no depósito do governo em Guarulhos na noite da última quinta-feira, 25.

Segundo a empresa, foram entregues doses de sedativos e bloqueadores neuromusculares, ambos essenciais para a realização de procedimentos de intubação. A farmacêutica afirma que, desde o ano passado, dobrou a capacidade de produção desses medicamentos para atender à alta demanda.

A expectativa que até 30 de março sejam entregues 1,4 milhão de unidades. Entre abril e maio, mais 8 milhões de doses, e, até o final do ano, 36 milhões de ampolas. O governo federal distribuirá os remédios entre os estados e caberá às autoridades locais organizarem a distribuição entre municípios e hospitais públicos e privados.

Na semana passada, o Ministério da Saúde requisitou que a indústria entregasse os medicamentos usados para intubação depois que dezenas de regiões do país ficarem com estoques escassos devido ao número alto de casos de covid-19 nas últimas semanas. Em nota, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) havia manifestado sua "extrema preocupação a falta de medicamentos essenciais à qualidade da assistência e a manutenção da vida de pacientes em estado grave".

No ano passado, entre junho e setembro, o governo federal também precisou requisitar os estoques do "kit intubação" quando os medicamentos faltaram em diversos locais do país. Depois deste período, os medicamentos voltaram a ser comprados pelos prestadores de serviço do Sistema Único de Saúde.

 

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