Negócios

UE está prestes a aprovar oferta da ChemChina por Syngenta

A chinesa concordou com concessões para amenizar preocupações da Comissão Europeia sobre a aquisição da maior fabricante mundial de pesticidas

Syngenta: o acordo é importante para a China, o maior mercado agrícola do mundo, que busca garantir o fornecimento de comida para sua enorme população (Arnd Wiegmann/Reuters)

Syngenta: o acordo é importante para a China, o maior mercado agrícola do mundo, que busca garantir o fornecimento de comida para sua enorme população (Arnd Wiegmann/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 17h20.

Bruxelas - A ChemChina está prestes a conseguir aprovação condicional do órgão antitruste da União Europeia para sua oferta de 43 bilhões de dólares pelo grupo suíço de agroquímicos e sementes Syngenta, a maior aquisição estrangeira por uma companhia chinesa, disseram duas pessoas familiarizadas com o tema nesta quinta-feira.

O acordo é importante para a China, o maior mercado agrícola do mundo, que busca garantir o fornecimento de comida para sua enorme população.

O portfólio da Syngenta de importantes químicos e sementes protegidas por patentes iria impulsionar sua potencial produção.

A empresa estatal chinesa concordou com pequenas concessões para amenizar preocupações da Comissão Europeia sobre a aquisição da maior fabricante mundial de pesticidas.

Reguladores estavam preocupados que o acordo possa gerar preços mais altos e menos opções para produtores.

O porta-voz da Comissão, Ricardo Cardoso, não quis comentar. Não foi imediatamente possível entrar em contato com a ChemChina fora do horário regular de trabalho. A Syngenta disse que não havia sido notificada de nenhuma decisão da Comissão.

A Comissão pode anunciar sua aprovação no mês que vem, antes do prazo marcado para 12 de abril, disse a fonte.

Acompanhe tudo sobre:Empresas chinesasSyngentaUnião Europeia

Mais de Negócios

Black Friday tem maquininha com 88% de desconto e cashback na contratação de serviços

Início humilde, fortuna bilionária: o primeiro emprego dos mais ricos do mundo

A Lego tinha uma dívida de US$ 238 milhões – mas fugiu da falência com apenas uma nova estratégia

Jovens de 20 anos pegaram US$ 9 mil dos pais para abrir uma startup — agora ela gera US$ 1 milhão