Negócios

UE decide que Uber pode ser regulado como serviço de transporte

Decisão do principal tribunal da União Europeia pode afetar outros negócios similares na Europa

Uber: empresa transformou a indústria de táxis desde o seu lançamento em 2011 e agora opera em mais de 600 cidades em todo o mundo (David Paul Morris/Bloomberg)

Uber: empresa transformou a indústria de táxis desde o seu lançamento em 2011 e agora opera em mais de 600 cidades em todo o mundo (David Paul Morris/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 15h36.

Luxemburgo - O Uber deve ser classificado como serviço de transporte e regulamentado como operador de táxi, afirmou o principal tribunal da União Europeia nesta quarta-feira, decisão que pode afetar outros negócios similares na Europa.

A empresa, que permite aos passageiros chamar um carro pelo celular, transformou a indústria de táxis desde o seu lançamento em 2011 e agora opera em mais de 600 cidades em todo o mundo.

No mais recente confronto numa série de batalhas judiciais, o Uber argumentou que é simplesmente um aplicativo digital que atua como intermediário entre motoristas e passageiros e que, portanto, deveria seguir regras mais leves para serviços online.

"O serviço fornecido pelo Uber ligando indivíduos com motoristas não profissionais é coberto por serviços no campo de transporte", disse o Tribunal de Justiça Europeu. "Estados-membros podem, portanto, regular as condições para o fornecimento desse serviço", afirmou.

O decisão se refere a queixa de uma associação de taxistas profissionais de Barcelona de que as atividades do Uber na Espanha equivaliam a práticas enganosas e concorrência desleal com uso de motoristas não profissionais.

Acompanhe tudo sobre:AppsEuropaTransportesUberUnião Europeia

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico