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UE avalia se Google e Yahoo devem pagar para exibir notícias

A União Europeia está investigando se os serviços como Google News e Yahoo News devem pagar para exibir trechos de notícias


	Bandeiras da União Europeia: movimento veio com Bruxelas revelando planos de afrouxar as regras de direitos autorais nos 28 países do bloco
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Bandeiras da União Europeia: movimento veio com Bruxelas revelando planos de afrouxar as regras de direitos autorais nos 28 países do bloco (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 20h00.

Bruxelas - A União Europeia está investigando se os serviços como Google News e Yahoo News devem pagar para exibir trechos de notícias, em meio a um debate amargo entre a indústria online e editoras.

A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, disse nesta quarta-feira que considerará se "qualquer ação específica a agregadores de notícias é necessária, incluindo intervenções na definição de direitos."

O movimento veio com Bruxelas revelando planos de afrouxar as regras de direitos autorais nos 28 países do bloco, para permitir que os cidadãos assistam a mais conteúdo online.

Apelidada de "imposto do Google", a medida torna pagos os serviços online para exibir trechos de notícias e disparou uma oposição feroz da indústria de tecnologia e de algumas editoras.

A Associação das Indústrias de Computação e Comunicações (CCIA, na sigla em inglês), cujos membros incluem o Google, Yahoo e Microsoft, chamou a ideia de um imposto sobre links e trechos de "mal fundamentada, controversa e prejudicial para todos os participantes."

Um grupo de 12 editoras e seus associados incluindo o jornal francês Les Echos escreveu à Comissão na semana passada pedindo urgência na inclusão do Imposto do Google, considerando que isso tornaria mais difícil para eles lidos online. Guenther Oettinger, Comissário da UE responsável por relações digitais, disse que era muito cedo para dizer se mecanismos de buscas devem pagar para exibir trechos e uma decisão só será tomada no segundo trimestre de 2016.

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