Negócios

UE autoriza fusão de United e Continental

Órgão regulador autorizou a criação da maior companhia aérea do mundo por considerar que não haverá prejuízo à concorrência

A Comissão Europeia autorizou nesta terça-feira a fusão das companhias aéreas americanas United e Continental (AFP/Getty Images/Justin Sullivan)

A Comissão Europeia autorizou nesta terça-feira a fusão das companhias aéreas americanas United e Continental (AFP/Getty Images/Justin Sullivan)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Bruxelas - A Comissão Europeia, reguladora da concorrência no Velho continente, autorizou nesta terça-feira a fusão das companhias aéreas americanas United e Continental, que dará origem a um líder mundial no setor.

A transação, avaliada em três bilhões de dólares, "não impedirá de forma significativa a concorrência efetiva" na Europa, segundo comunicado da Comissão.

Combinadas, elas terão acesso a 370 destinos em 59 países, com negócios avaliados em 29 bilhões de dólares, uma frota de 700 aparelhos e 87.000 empregados em todo o mundo.

"A investigação da Comissão confirmou a complementaridade das redes United e Continental para ligações transatlânticas entre o Espaço econômico europeu e os Estados Unidos e o fato de a operação de concentração não representar nenhum problema para nenhuma ligação em particular", segundo communicado de Bruxelas.

A nova companhia voará sob o nome da United Airlines e transportará cerca de 7% do número de passageiros anuais no mundo, se a operação for consumada.

A operação deverá ainda ser aprovada por acionistas e pelas autoridades competentes nos Estados Unidos que, em 2001, impediram a fusão da United com a US Airways.

Sua união foi elaborada para resistir melhor às turbulências que sacodem atualmente o setor: concorrência das companhias de baixo custo, ameaças terroristas, volatilidade dos preços do combustível, tudo isso somado a uma delicada situação econômica mundial como pano de fundo.

A United e a Continental esperam fechar a operação no último trimestre de 2010.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoConcorrênciaEuropaFusões e AquisiçõesSetor de transporteUnião Europeia

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões