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UBS espera aval do BC para voltar a operar no país em 2011

“Queremos ter no Brasil o tamanho que já tivemos”, diz Lywal Salles, presidente do grupo UBS no Brasil

UBS: o investimento em pessoas deve elevar a equipe dos atuais 35 – sem incluir a Link - para 150 funcionários (Chris Hondros/Getty Images)

UBS: o investimento em pessoas deve elevar a equipe dos atuais 35 – sem incluir a Link - para 150 funcionários (Chris Hondros/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 16h24.

São Paulo – Em 2010, o UBS anunciou sua volta ao Brasil, mas a retomada da atuação está prevista apenas para o segundo semestre de 2011. A instituição aguarda a aprovação do Banco Central do pedido de licença feito em março para começar a operar – o que só deve ocorrer na primeira metade do ano.

"Queremos ter no Brasil o tamanho que já tivemos", disse Lywal Salles, presidente do UBS no Brasil. Até 2009, o UBS Pactual, seu braço no país, era um dos maiores bancos de investimento do Brasil, disputando posições de destaque em mercados como fusões e aquisições e estruturação de operações.

Salles participou hoje (14/12) do EXAME Fórum Rio de Janeiro, realizado na sede da editora Abril, em São Paulo. "O que está para vir é fazer uma re-entrada no Brasil, a partir da licença do Banco Central", disse o executivo.

O retorno do UBS ao Brasil deverá incluir um banco de investimento, uma gestora de recursos e um private bank. "Vejo de maneira positiva a perspectiva para o Brasil nos próximos anos, isso que fez a UBS pós crise voltar", disse o presidente. Em 2009, cerca de um ano após sofrer com os efeitos da crise econômica mundial, a instituição vendeu sua operação no país, o UBS Pactual, a seu ex-sócio André Esteves por 2,5 bilhões de dólares. O objetivo era fazer caixa para ajudar o banco a cobrir as perdas decorrentes das turbulências mundiais. Hoje, o BTG Pactual, de André Esteves, figura entre os maiores bancos de investimentos do país.

Voltar a operar no país, contudo, continuou nos planos dos suíços. Desde a primeira metade do ano, banco ensaia seu retorno. A primeira iniciativa foi a compra da Link Corretora em abril.

Futuro

O próximo ano será de muita movimentação em contratações e aluguel de espaços no Rio de Janeiro e em São Paulo e remontagem da equipe do banco. "Ainda não estamos olhando números, mas vamos investir em pessoas, espaços e sistemas", disse Salles. O investimento em pessoas deve elevar a equipe dos atuais 35 – sem incluir a Link - para 150 funcionários.

O banco ainda espera resultados negativos para o segundo semestre de 2011, em decorrência dos investimentos de implantação. Números positivos são esperados, com alguma tranquilidade, para 2013. Como a economia no país vai bem, a competição aumenta. "O Brasil tem isso, para você vencer você tem que ser muito bom", disse Salles.

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