Negócios

Uber sofre derrota judicial e pode perder motoristas em Londres

Órgão regulador de Londres obrigou os motoristas da empresa de transporte urbanoa provarem suas habilidades de leitura e escrita em inglês

Uber: empresa iniciou uma ação legal em agosto depois que o órgão público Transport for London disse que os motoristas deveriam provar sua capacidade de se comunicar em inglês (Carl Court/Getty Images)

Uber: empresa iniciou uma ação legal em agosto depois que o órgão público Transport for London disse que os motoristas deveriam provar sua capacidade de se comunicar em inglês (Carl Court/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 3 de março de 2017 às 14h28.

Londres - O Uber perdeu na sexta-feira uma batalha para impedir um órgão regulador de Londres de obrigar os motoristas da empresa de transporte urbano por aplicativo a provarem suas habilidades de leitura e escrita em inglês, o último revés para a companhia em Londres, que agora pode perder alguns trabalhadores.

O Uber, com sede em São Francisco, enfrentou proibições e protestos em todo o mundo e colocou órgãos reguladores atrás da tecnologia que tem desestabilizado os operadores tradicionais.

O Uber iniciou uma ação legal em agosto depois que o órgão público Transport for London (TfL, na sigla em inglês) disse que os motoristas deveriam provar sua capacidade de se comunicar em inglês, incluindo um padrão de leitura e escrita que o Uber disse ser muito alto.

"O TfL tem o direito de exigir que os condutores de aluguel privado demonstrem conformidade com a língua inglesa", disse o juiz John Mitting ao rejeitar a reivindicação do Uber.

O Uber disse no início desta semana no tribunal que ter um nível tão alto de competência exigida para inglês poderia significar a perda de licenças por 33 mil motoristas privados em Londres.

Acompanhe tudo sobre:Reino UnidoUberJustiçaLegislaçãoLondres

Mais de Negócios

‘Choque de Gestão’: Facundo Guerra ajuda padaria artesanal em crise; assista ao primeiro episódio

Homem de 59 anos trabalha apenas 1 hora por dia em seu negócio que rende US$ 1,3 milhão

Executivo de 30 anos deixa emprego em multinacional e lucra US$ 5,5 mi com startup na Ásia

Ele largou faculdade para trabalhar com faxina e vai faturar US$ 1 mi: 'Não gostava de ter chefe'