Negócios

Uber perde licença para operar em Londres

Bloqueio é mais um revés para as operações da empresa em Londres desde os protestos de taxistas até as anteriores suspensões de licença

Uber: empresa perdeu a autorização para atuar em Londres (Hannah McKay/Reuters)

Uber: empresa perdeu a autorização para atuar em Londres (Hannah McKay/Reuters)

A

AFP

Publicado em 25 de novembro de 2019 às 10h07.

Última atualização em 25 de novembro de 2019 às 10h12.

O organismo gestor do transporte de Londres decidiu, nesta segunda-feira, não renovar a licença da plataforma de serviço de veículos com motorista Uber na capital britânica, alegando "falhas" que colocam em risco a segurança dos passageiros.

A Uber "não está apta a ter uma licença", afirmou a autoridade de transportes em um comunicado, assegurando ter "identificado um padrão de falhas por parte da companhia, que inclui várias infrações que colocam em risco os passageiros e sua segurança".

Por esta razão, "o Transport for London (TfL) concluiu que não concederá à Uber London Limited (Uber) uma nova licença de operador privado em resposta ao seu último pedido".

O gigante dos transportes poderá, no entanto, continuar operando na capital britânica enquanto houver recursos possíveis, informou.

Este bloqueio é mais um revés para as operações da empresa em Londres desde os protestos de motoristas dos tradicionais táxis pretos até as anteriores suspensões de licença.

Em setembro, as autoridades dos transportes concederam uma prorrogação de dois meses de sua licença, após a expiração de um acordo anterior de 15 meses. A renovação da permissão estava sujeita a uma melhora da segurança dos passageiros.

Acompanhe tudo sobre:UberTransportesLondres

Mais de Negócios

Empresa de tecnologia financeira com seis anos dobra sua receita anual para US$ 700 milhões

Nordeste reforça protagonismo e mira novo ciclo de desenvolvimento do Brasil

Fim do inverno? Por que as startups brasileiras receberam R$ 300 milhões em 10 dias

Império da paçoca: como uma família do interior do RS vende R$ 418 milhões por ano com doces