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Uber é processado por falta de carros para cadeirantes em NY

A ação acusa o Uber de "discriminação" porque pessoas em cadeira de rodas podem usar apenas poucas dezenas dos mais de 58 mil veículos na cidade

Uber: "Os passageiros ou enfrentam grandes esperas ou não conseguem fazer as corridas" (Brendan McDermid/Reuters)

Uber: "Os passageiros ou enfrentam grandes esperas ou não conseguem fazer as corridas" (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2017 às 16h47.

Nova York - O Uber foi processado nesta terça-feira por grupos de direitos das pessoas com deficiência que disseram que a companhia viola as leis de direitos humanos de Nova York por não disponibilizar suficientes veículos acessíveis a deficientes físicos.

A ação coletiva proposta acusa o Uber de "discriminação generalizada e contínua" porque pessoas em cadeira de rodas podem usar apenas poucas dezenas dos mais de 58 mil veículos na cidade norte-americana.

Tendo em vista a crescente popularidade do Uber, isso "prejudica substancialmente" os benefícios do compromisso prévio da cidade de Nova York de tornar metade dos táxis amarelos acessíveis a cadeiras de rodas até 2020, disse a denúncia.

"Os passageiros ou enfrentam grandes esperas ou não conseguem fazer as corridas", disse em entrevista Rebeca Serei, advogada da entidade Defensores dos Diretos da Deficiência.

"A lei de direitos humanos reflete o compromisso do Conselho Municipal com a acessibilidade. O Uber claramente viola essa lei."

Segundo a denúncia, a empresa oferece corridas acessíveis para cadeirantes apenas no serviço UberWAV, mas menos de 100 carros da frota fornecem o serviço na cidade.

O caso segue processos em Chicago e Washington que acusam o empresa de violar outras leis que protegem os deficientes.

O Uber não respondeu de imediato os pedidos de comentários.

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