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Uber é investigado por discriminação de gênero, diz fonte

Segundo jornal, investigadores buscam informações relacionadas a práticas de contratação, disparidade de salários e outras questões relacionadas a gênero

Uber: na semana passada, diretora de Pessoas da empresa renunciou após investigação sobre modo como ela lidou com alegações de discriminação racial na companhia (Brendan McDermid/Reuters)

Uber: na semana passada, diretora de Pessoas da empresa renunciou após investigação sobre modo como ela lidou com alegações de discriminação racial na companhia (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de julho de 2018 às 15h27.

O Uber Technologies está sendo investigado pela Comissão de Oportunidade Igual de Emprego dos Estados Unidos por suposta discriminação de gênero em questões como salários, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.

Como parte da investigação, que começou em agosto do ano passado, ex-funcionários e atuais estão sendo entrevistados pela comissão, que também vem buscando documentos de executivos, de acordo com o The Wall Street Journal, o primeiro veículo a divulgar a informação.

O presidente-executivo do Uber, Dara Khosrowshahi, prometeu mudar a cultura da companhia de transporte urbano por aplicativo, após assumir o comando em agosto do ano passado, no lugar de Travis Kalanick, após uma série de escândalos.

Os investigadores buscam informações relacionadas a práticas de contratação, disparidade de salários e outras questões relacionadas a gênero, de acordo com o jornal.

"Fizemos proativamente muitas mudanças nos últimos 18 meses, incluindo a implementação de uma nova estrutura de salário e ações baseadas no mercado, revisando nosso processo de avaliação de performance", publicando relatórios de diversidade e fornecendo treinamento a milhares de funcionários, disse um porta-voz do Uber.

Na semana passada, a diretora de Pessoas da empresa, Liane Hornsey, renunciou após uma investigação sobre o modo como ela lidou com alegações de discriminação racial na companhia.

O porta-voz da comissão disse que as queixas feitas são estritamente confidenciais e que estava proibido de, até mesmo, confirmar ou negar a existência de tais acusações.

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