Subway: segundo nota divulgada pelo IFB, as empresas associadas representam um faturamento de R$ 35 bilhões e concentra cerca de 170 mil empregos diretos no país (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 14h28.
São Paulo - O presidente da empresa de logística Martin Brower América Latina, Tupa Gomes, é o coordenador geral da nova associação do segmento de alimentação fora do lar (food service), o Instituto de Foodservice Brasil (IFB).
A entidade, criada no final do mês passado por representantes das principais empresas do setor e que já possui 20 associados, quer "elevar o segmento de food service do Brasil a padrões de classe mundial em consumo, segurança alimentar e eficiência operacional em benefício do consumidor".
Segundo nota divulgada pelo IFB, as empresas associadas representam um faturamento de R$ 35 bilhões e concentra cerca de 170 mil empregos diretos no país. Em termos de pontos de atendimento são cerca de 4.200 unidades movimentando cerca de R$ 130 bilhões por ano e atendendo a 80 milhões de consumidores ao mês.
"A missão de Gomes à frente do IFB é unir a cadeia de valor - fabricantes, prestadores de serviços e operadores - em prol do crescimento, profissionalização e amadurecimento do food service no Brasil", afirmou a entidade, no comunicado.
Ainda na pauta do IFB está a defesa pela racionalização dos tributos, o que, na visão da entidade, impediria o repasse ao consumidor quando houvesse reajuste nos preços dos insumos.
Outro ponto defendido pelo IFB é uma melhor qualificação de mão de obra no setor, para garantir a qualidade do serviço e até fidelizar o público nos segmentos da alimentação fora do lar.
Em 2012, cerca de 32% da população brasileira fizeram suas refeições fora de casa ou compraram alimentos prontos e os levaram para suas residências. Em 2002, por exemplo, este índice estava em 24%.
Nos Estados Unidos, esse porcentual chega a 49%. "Nos últimos anos, tivemos um expressivo crescimento do mercado de alimentação fora do lar devido ao aumento da renda e mudança de hábitos de consumo. Tudo indica que esses fatores vão continuar a impulsionar o segmento, que deverá atingir uma penetração semelhante a dos Estados Unidos em alguns anos", disse Gomes, na nota.