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Tryssenkrupp chega a acordo para viabilizar fusão com Tata Steel

O acordo, que ainda precisa ser aprovado pelos membros da IG Metall, não prevê demissões forçadas ou fechamentos de estruturas importantes até 2026

Thyssenkrupp: "O resultado alcançado é um pré-requisito fundamental para cumprir nossos objetivos estratégicos" (Wolfgang Rattay/Reuters)

Thyssenkrupp: "O resultado alcançado é um pré-requisito fundamental para cumprir nossos objetivos estratégicos" (Wolfgang Rattay/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 19h14.

Dusseldorf - Empregados chegaram a acordo com a Thyssenkrupp nesta quinta-feira para garantir fábricas e empregos de aço, um passo fundamental para uma fusão planejada do setor siderúrgico europeu do grupo com a indiana Tata Steel.

O acordo, que ainda precisa ser aprovado pelos membros da IG Metall, não prevê demissões forçadas ou fechamentos de estruturas importantes até 30 de setembro de 2026, disseram representantes sindicais e a empresa.

O movimento se aproxima das demandas da IG Metall, o sindicato mais poderoso da Alemanha, que havia pedido 10 anos.

A Thyssenkrupp e a Tata Steel chegaram a um acordo preliminar em setembro para fundir suas unidades de aço europeias para criar a segunda maior siderúrgica do continente, só atrás da ArcelorMittal.

"O resultado alcançado é um pré-requisito fundamental para cumprir nossos objetivos estratégicos e, ao mesmo tempo, satisfazer os interesses de nossos funcionários", disse o presidente-executivo da Thyssenkrupp, Heinrich Hiesinger.

Sob o acordo, a Thyssenkrupp manterá participação no empreendimento conjunto durante pelo menos seis anos, acrescentando uma mudança na estrutura de acionistas da entidade durante esse período, possivelmente conforme o resultado de uma listagem no mercado de ações, não deve ser descartada.

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