Rômulo de Mello Dias: ele reforçou que não há qualquer mudança de rota e que a Cielo segue focada em rentabilidade e eficiência (Fabio Teixeira/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2016 às 19h42.
São Paulo - O atual presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, garantiu que a troca do comando da companhia é um processo "absolutamente natural" e que não representa "qualquer ruptura" na líder do setor de adquirência no Brasil.
"A Cielo tem sólido desempenho, resultado e governança independentemente da mudança de presidente. Seguimos confiantes na estratégia do negócio e diversificação da linha de receitas", avaliou o executivo, em teleconferência com analistas e jornalistas, na tarde desta sexta-feira, 14.
Ele reforçou que não há qualquer mudança de rota e que a Cielo segue focada em rentabilidade, eficiência, atendimento, inovação com resultado e time "altamente qualificado".
Explicou que não há um período ótimo, bom ou ruim para a troca de presidente na empresa já que desde 2010, quando o mercado de cartões abriu no País, a companhia passa por "constantes transformações" e que o próprio segmento passa por mudanças ano a ano. Segundo Dias, esse é mais um ano de transformações e desafios para a Cielo.
Quanto ao fato de ele próprio ter feito à provocação ao conselho da Cielo sobre seu sucessor, o executivo disse que esse assunto é "constante e perene dentro da instituição" e que as decisões foram tomadas em conjunto.
Sobre a negociação com os bancos no que se refere à distribuição de produtos da Cielo, Dias afirmou que esse processo está em estágio inicial e que, desde quinta, quando foi aprovado o nome de seu substituto e sua volta para o Bradesco, já se declarou impedido para continuar a fazer parte processo. "Não participo mais desse processo até para evitar conflito de interesses", explicou ele.
A negociação com os bancos, de acordo com Dias, será tocada agora por Clóvis Poggeti Jr., CFO da Cielo, e Adriado Navarini, Diretor Vice-Presidente Comercial Varejo Pequenas e Médias Empresas da companhia.