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Tripulantes da Germanwings se recusam a voar após acidente

“Por causa do sofrimento emocional, alguns membros da tripulação não estavam aptos para o serviço hoje”, disse a companhia aérea


	Equipes de resgate: por causa do sofrimento emocional, alguns membros da tripulação não estavam aptos para o serviço
 (Reuters)

Equipes de resgate: por causa do sofrimento emocional, alguns membros da tripulação não estavam aptos para o serviço (Reuters)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 25 de março de 2015 às 17h10.

São Paulo – Alguns funcionários da Germanwings se recusavam a voar nesta quarta-feira, depois do acidente aéreo do Airbus A320 que matou 150 pessoas. Por estresse emocional, alguns tripulantes não estavam aptos a operar os aviões, de acordo com a empresa.

Um dos voos da companhia foi cancelado hoje pela manhã, mas os outros operavam conforme programado, segundo nota.

“Por causa do sofrimento emocional, alguns membros da tripulação não estavam aptos para o serviço hoje”, disse a companhia aérea. Outros funcionários se voluntariaram para trabalhar nos turnos que ficaram descobertos.

O CEO da Lufthansa, que controla a Germanwings, afirmou que compreende a situação dos funcionários. Carsten Spoht lembra que muitos pilotos e comissários de bordo “perderam colegas amados no acidente”.

O presidente acrescentou que os voos voltarão ao normal assim que possível, mas que isso é secundário. “Agora, é mais importante assegurar assistência psicológica”.

A empresa busca atender os familiares das vítimas com funcionários treinados para situações de conflito, que de preferência falem a mesma língua materna.

Dois voos especiais também levarão os familiares de Düsseldorf e de Barcelona para Marseille, onde o avião caiu.

O Airbus A320, com 144 passageiros e seis tripulantes, caiu no sudoeste da França, sem sobreviventes. As causas do acidente ainda não estão claras.

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