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Tribunal de Tóquio estende prisão provisória de Carlos Ghosn

Executivo foi detido novamente esta semana por uma suposta série de transferências ilegais em dinheiro feitas para uma distribuidora em Omã

Carlos Ghosn: prisão prorrogada até 14 de abril (Regis Duvignau/Reuters)

Carlos Ghosn: prisão prorrogada até 14 de abril (Regis Duvignau/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2019 às 05h56.

Última atualização em 5 de abril de 2019 às 06h19.

Tóquio — Um tribunal de Tóquio prorrogou nesta sexta-feira, 5, até o dia 14 de abril, a prisão provisória do ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, pela nova acusação preparada pelo Ministério Público, de acordo com informações de fontes judiciais.

A promotoria pediu ao tribunal que aceitasse a prorrogação da detenção, inicialmente por um período máximo de 48 horas, e o juiz aceitou aumentar para mais dez dias depois da data em que Ghosn foi detido.

Existe a possibilidade do MP de Tóquio solicitar um período adicional de dez dias antes de anunciar a acusação formal ou decidir libertá-lo.

Após a detenção anterior de Ghosn, em 19 de novembro, a promotoria esgotou todos os termos disponíveis até que levantou a acusação formal. Uma vez conhecidas as acusações, Ghosn foi colocado em liberdade após pagamento de fiança no dia 6 de março.

Ghosn foi detido na quarta-feira, 3, por suposto abuso de confiança da empresa por uma série de transferências feitas para uma distribuidora em Omã.

Segundo a promotoria, parte do dinheiro transferido, cerca de US$ 5 milhões, acabou em uma conta bancária controlada pelo Ghosn. De acordo com a mídia local, o dinheiro foi usado para pagar por um iate familiar e cobrir empréstimos pessoais.

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