Negócios

Trevisan anuncia fim de 10 anos parceria com Grant Thornton

A empresa estrangeira se viu envolvida no escândalo da Parmalat, pois era a auditoria responsável pela auditagem da subsidiária brasileira entre 1997 e 1998

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h27.

A auditoria Trevisan anunciou, nesta sexta-feira (24/9), o fim de uma parceria de 10 anos com a Grant Thornton International. A empresa internacional se viu envolvida, no ano passado, no escândalo da matriz italiana da Parmalat e subsidiárias, entre elas a brasileira.

A Parmalat no Brasil foi auditada pela Grant Thornton entre 1997 e 1998. No ano seguinte, o trabalho foi passado para a Deloitte. Em janeiro deste ano , a Grant Thornton audita apenas uma empresa aberta no Brasil, a igualmente conturbada Bombril. Se você é assinante de EXAME, leia reportagem sobre as auditorias.

De acordo com o comunicado da Trevisan, "os 10 anos de parceria chegam ao fim em virtude de mudanças na estratégia comercial da Trevisan. Essa decisão, tomada em comum acordo pela gerência das duas organizações, não afetará qualquer trabalho em andamento com clientes internacionais".

No comunicado, o diretor da Trevisan, Carlos Eduardo Assmann, afirma que o fim da parceria ocorreu porque "o mercado mudou". "Nós estamos partindo para uma estratégia diferente", diz Assmann. E Bob Leavy, diretor da divisão Latino-Americana da Grant Thornton International, diz: "Nós desejamos o melhor para a Trevisan no futuro. Estamos trabalhando bem junto com eles para identificar a melhor firma membro sucessora da nossa organização no Brasil e para garantir uma transição tranqüila aos nossos clientes".

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Mundial de Clubes 2025: prêmios superam US$ 125 milhões e impactam finanças dos times

Neve em São Paulo? Parque que faz nevar em Gramado chegará em SP com investimento de R$ 200 milhões

Com R$ 100, piauiense transforma quarto em loja e fatura R$ 200 mil

Um dia típico na vida do CEO que acorda às 4h30, odeia reuniões e pilota um helicóptero