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Tradicionalmente carioca, biscoito Globo chega a São Paulo

Em São Paulo, o biscoito de polvilho poderá ser encontrado nas redes de supermercados St Marche e Empório Santa Maria


	Carioca: em São Paulo, o biscoito Globo pode ser encontrado nos supermercados St Marche e Empório Santa Maria
 (Divulgação/Facebook oficial/Divulgação)

Carioca: em São Paulo, o biscoito Globo pode ser encontrado nos supermercados St Marche e Empório Santa Maria (Divulgação/Facebook oficial/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 14h58.

São Paulo - Antes restrito às praias cariocas, o biscoito Globo chegou aos supermercados de São Paulo.

A forma de distribuição do tradicional biscoito de polvilho será bem diferente. No Rio de Janeiro, ele é vendido na porta da fábrica logo pela manhã, saindo do forno. Dezenas de ambulantes fazem fila para comprar os pacotes que serão distribuídos na orla das praias cariocas.

Já em São Paulo, ele pode ser encontrado em 18 lojas das redes de supermercados St Marche e Empório Santa Maria, voltados à classe alta paulistana. Será vendido por volta de R$ 5.

Segundo o diretor comercial do St. Marche, Geraldo Caspary, o frete pesa sobre o preço. Ele também afirmou à revista Veja que a inclusão do produto no portfólio da rede é uma forma de oferecer itens diferenciados e inovadores aos clientes.

Em mais de 60 anos, nem a receita nem a embalagem do produto foram modificadas. A empresa, bastante reconhecida, nunca fez uma campanha de marketing.

História

A história do biscoito carioca é bem paulistana. Depois do divórcio dos pais, os irmãos Milton, Jaime e João Fernandes Ponce foram trabalhar na padaria de um tio no Ipiranga, bairro de São Paulo.

Lá, aprenderam a receita do biscoito de polvilho. Em 1954 foram para o Rio de Janeiro para um evento católico e começaram a vender os biscoitos.

Devido ao sucesso de vendas, dois anos depois os irmãos mudaram-se para o bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro, e se estabeleceram em uma padaria de nome Globo.

Em 1963 formaram sociedade com um português, expert em pães, o Sr. Francisco Nunes Torrão, que se mantém até hoje. Essa nova empresa foi denominada Panificação Mandarino Ltda.

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