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Trabalhadores da Thyssenkrupp amenizam oposição a fusão

O conselho de trabalhadores avaliará a fusão com a Tata Steel apesar de se opor à medida como forma de reestruturação

Thyssenkrupp: o conselho de trabalhadores quer garantias de emprego e fábricas, bem como promessas de investimentos (Wolfgang Rattay/Reuters)

Thyssenkrupp: o conselho de trabalhadores quer garantias de emprego e fábricas, bem como promessas de investimentos (Wolfgang Rattay/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 09h35.

Dusseldörf - O conselho de trabalhadores da Thyssenkrupp está preparado para avaliar uma fusão das operações de aço do grupo alemão na Europa com as da Tata Steel, embora continue se opondo a essa medida como uma forma de reestruturar os negócios.

"As negociações serão difíceis", afirmou Wilhelm Segerath, diretor do conselho de trabalhadores da Thyssenkrupp e membro do comitê de supervisão do grupo alemão, a repórteres nesta terça-feira.

"Nós vamos examinar isso e, se no final nossas condições forem satisfeitas e toda a unidade estiver livre de dívida, então é uma possibilidade", acrescentou ele.

O conselho de trabalhadores quer garantias de emprego e fábricas, bem como promessas de investimentos.

O comitê de supervisão da Thyssenkrupp se reunirá em 23 de setembro para discutir a possível fusão, que o presidente-executivo da empresa, Heinrich Hiesinger, diz ser o melhor modo de lidar com o excesso de capacidade do mercado.

Líderes sindicais, contudo, temem que a medida custará milhares de empregos.

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