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Trabalhadores da GM em Gravataí iniciam greve

Os funcionários ameaçam parar toda a produção dos modelos Celta, Onix e Prisma


	Linha de montagem da GM em Gravataí (RS): o complexo emprega 8 mil funcionários, incluindo os das autopeças que atuam no mesmo terreno
 (GM/Divulgação)

Linha de montagem da GM em Gravataí (RS): o complexo emprega 8 mil funcionários, incluindo os das autopeças que atuam no mesmo terreno (GM/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 11h19.

São Paulo - Funcionários da General Motors de Gravataí (RS) ameaçam parar toda a produção nesta quarta-feira, 24, dos modelos Celta, Onix e Prisma.

A greve por tempo indeterminado estava prevista para começar à meia noite, no terceiro turno de trabalho, composto por mil funcionários. O complexo emprega 8 mil funcionários, incluindo os das autopeças que atuam no mesmo terreno, e produz mil automóveis ao dia.

"Vamos começar parando o terceiro turno e depois os outros dois", disse o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari.

Segundo ele, a direção da GM não apresentou proposta satisfatória na reunião realizada ontem, que terminou por volta das 19h30. A empresa ofereceu 8,5% de reajuste (repasse da inflação e aumento real).

Os funcionários reivindicam equiparação salarial com os trabalhadores das fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos (SP). Só para igualar o piso seria necessário aumento de quase 70%, informou Ascari.

Em Gravataí, o piso é de R$ 1.022 e, em São Paulo, de R$ 1.712. Eles também reivindicam igual valor em participação nos lucros. A GM não comentou o assunto na terça-feira, 23.

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