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Trabalhadores da Amazon na Alemanha fazem greve

Centenas de trabalhadores da varejista online entraram em greve em uma disputa por salários e benefícios

Trabalhadores da Amazon em uma manifestação de greve organizada pelo sindicato Verdi em Bad Hersfeld, na Alemanha (Lisi Niesner/Reuters)

Trabalhadores da Amazon em uma manifestação de greve organizada pelo sindicato Verdi em Bad Hersfeld, na Alemanha (Lisi Niesner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 09h44.

Frankfurt - Várias centenas de trabalhadores nos depósitos das operações alemãs da varejista online Amazon.com entraram em greve nesta terça-feira, em uma disputa por salários e benefícios.

A Amazon emprega cerca de 9.000 pessoas na Alemanha, e tem sido alvo de críticas do sindicato Verdi por se recusar a implementar um acordo coletivo sobre as condições de emprego semelhantes aos feitos com outros negócios de entregas e empresas de varejo.

O sindicato também está pressionando por um piso salarial maior e mais benefícios para o período noturno.

O Verdi disse nesta terça-feira que cerca de 600 trabalhadores no centro de logística da Amazon em Bad Hersfeld, e cerca de 300 na cidade oriental de Leipzig entraram em greve.

Uma porta-voz para as operações alemãs da Amazon disse em um comunicado enviado por email que a empresa não esperava que as entregas aos clientes sejam afetadas.

A greve começou às 6h horário local (1h, horário de Brasília) e estava prevista para durar até o final do turno da noite. O Verdi disse que estava preparado para convocar novas greves, caso a Amazon não concordasse com novas negociações.

Em Leipzig, o sindicato está pedindo salário inicial de 10,66 euros (13,84 dólares) por hora, em comparação com os atuais 9,30 euros. Em Bad Hersfeld, eles querem que o pagamento de 9,83 euros aumente para 12,18 euros.

A Amazon disse que os salários dos seus trabalhadores já estavam na extremidade superior do que as empresas de logística pagam na Alemanha. A empresa disse que estava disposta a continuar as negociações com o sindicato, mas não via uma base comum para as negociações por enquanto.

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