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TPG leva ativos da Abengoa no Brasil em negócio de R$1,8 bi

O negócio, que ocorreu no âmbito da recuperação judicial da companhia, contribui de forma importante para a redução da dívida da empresa

Abengoa: a acordo agora está sujeito à avaliação de agentes como a Aneel e o BNDES (Marcelo del Pozo/Reuters)

Abengoa: a acordo agora está sujeito à avaliação de agentes como a Aneel e o BNDES (Marcelo del Pozo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 21h28.

Última atualização em 13 de dezembro de 2017 às 21h29.

Rio de Janeiro - O fundo norte-americano Texas Pacific Group (TPG) venceu nesta quarta-feira leilão de linhas de transmissão em operação da Abengoa no Brasil por 482 milhões de reais em dinheiro, mais assunção de dívida de cerca de 1,3 bilhão de reais, disse à Reuters uma fonte próxima às discussões.

O negócio, que ocorreu no âmbito da recuperação judicial da companhia, contribui de forma importante para a redução da dívida da empresa, de aproximadamente 3,2 bilhões de reais, segundo a fonte.

O acordo agora está sujeito à avaliação de agentes como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outros.

A expectativa, segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, é de que a aprovação ocorra em dois meses.

O TPG havia feito anteriormente uma proposta pelas sete linhas de transmissão do grupo espanhol Abengoa em operação no Brasil de 400 milhões de reais em dinheiro, segundo reportagens publicadas na mídia.

No entanto, a empresa utilizou a proposta do fundo para atrair mais lances e acabou obtendo sucesso.

No leilão, houve uma oferta de um concorrente do TPG de 477 milhões de reais, que foi posteriormente superada pelo fundo dos EUA, que exerceu seu direito de preferência, após ter feito proposta inicial.

"Hoje, no leilão, a TPG tinha a oportunidade de exercer seu direito de 'right to top' (para subir o preço) e exerceu", disse a fonte.

A Abengoa pediu proteção judicial contra credores no ano passado, após interromper vários projetos por falta de financiamento.

A Reuters não conseguiu contatar imediatamente a Abengoa ou TPG para comentários.

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