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Toys 'R' Us apresenta pedido de falência

O grupo anunciou que "vai reestruturar sua dívida existente e criar uma estrutura de capital saudável para poder investir em seu crescimento a longo prazo"

Toys "R" Us: as operações fora dos Estados Unidos e Canadá não fazem parte do processo de falência (Luke Sharrett/Bloomberg)

Toys "R" Us: as operações fora dos Estados Unidos e Canadá não fazem parte do processo de falência (Luke Sharrett/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 09h21.

A rede americana de lojas de brinquedos Toys "R" Us recorreu ao capítulo 11 da lei de proteção de falências, anunciou a empresa, em um momento complicado para as lojas físicas.

O grupo "vai reestruturar sua dívida existente e criar uma estrutura de capital saudável para poder investir em seu crescimento a longo prazo e concretizar a aspiração de levar brinquedos para as crianças", afirma a Toys "R" Us em um comunicado.

O texto destaca que as operações fora dos Estados Unidos e Canadá, "incluindo as quase 255 lojas sob licença e empresas conjuntas na Ásia", não fazem parte do processo de falência.

"Ao lado de nossos investidores, nosso objetivo é trabalhar com os detentores de dívidas e outros credores para reestruturar os 5 bilhões de dívida a longo prazo em nosso balanço, o que nos dará maior flexibilidade financeira para investir em nosso negócio, continuar melhorando a relação com o cliente em nossa lojas físicas e na internet e fortalecer nossa posição competitiva", afirma Dave Brandon, presidente e diretor executivo, no comunicado.

Vários credores, incluindo o JPMorgan, aceitaram injetar no grupo mais de 3 bilhões de dólares para "melhorar imediatamente a saúde financeira da empresa e acompanhar as operações durante o curto processo de supervisão".

As quase 1.600 lojas Toys "R" Us e Babies "R" Us no mundo, "a grande maioria delas rentáveis", devem operar de modo habitual.

A rede, presente nos Estados Unidos e em outros 38 países, se une assim a outras lojas que tentam competir com os novos modos de consumo desenvolvidos por empresas como a Amazon.

A empresa tem 65.000 funcionários no mundo.

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