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Toyota vai usar inteligência artificial na busca por nova bateria

As montadoras estão investindo pesadamente no desenvolvimento de novas baterias e células de combustível para aumentar o alcance dos veículos elétricos

Toyota: a empresa vai investir cerca de 35 milhões de dólares em sua divisão de pesquisa na América do Norte (foto/Getty Images)

Toyota: a empresa vai investir cerca de 35 milhões de dólares em sua divisão de pesquisa na América do Norte (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 30 de março de 2017 às 16h21.

Detroit - A Toyota Motor vai usar inteligência artificial em novas pesquisas para acelerar a descoberta de materiais avançados para baterias e catalisadores de células de combustível para carros elétricos e outros veículos livres de emissões, disse a companhia nesta quinta-feira.

A Toyota vai investir cerca de 35 milhões de dólares em sua divisão de pesquisa na América do Norte, a Toyota Research Institute (TRI), e vai envolver a colaboração de uma série de instituições acadêmicas norte-americanas, incluindo a Universidade de Michigan e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), e a empresa britânica de ciência de materiais Ilika.

As montadoras de veículos estão investindo pesadamente no desenvolvimento de novas baterias e células de combustível para aumentar o alcance dos veículos elétricos. A China em particular está apostando no uso maciço de veículos elétricos no futuro.

Brian Storey, o pesquisador líder da TRI para o novo programa, afirmou que a inteligência artificial será usada para identificar possíveis novos materiais para baterias e combustíveis.

A inteligência artificial também vai executar testes em computador para reduzir o escopo de simulação pelos pesquisadores.

Storey afirmou que a pesquisa tem como meta buscar um substituto para a platina na função de catalisador das células de combustível.

"Não temos um monte de platina no planeta e ela custa muito dinheiro", disse ele. "A platina é um excelente catalisador, mas existe outros compostos que usam menos platina ou mesmo não precisam dela?", disse Storey.

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