Negócios

Toyota pode cortar plano de produção de 2012 por China

A maior montadora da Ásia pode reduzir sua previsão de produção no ano de 10,05 milhões de veículos em cerca de 200 mil unidades

Logotipo da Toyota refletido em um carro (Frank Polich)

Logotipo da Toyota refletido em um carro (Frank Polich)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 08h04.

Tóquio - A Toyota está considerando reduzir seu plano de produção em 2012 em cerca de 2 por cento por causa da queda nas vendas na China em meio à tensão territorial entre o país e o Japão, publicou um jornal nesta quinta-feira, mas a empresa negou que tenha alterado a meta.

A maior montadora da Ásia pode reduzir sua previsão de produção no ano de 10,05 milhões de veículos em cerca de 200 mil unidades, publicou o jornal Mid-Japan Economist, sem citar fontes. O diário regional é baseado na região central do Japão, onde está a sede da Toyota.

"O número citado na notícia não é baseado em nada anunciado por nós, e, neste momento, não há mudanças nos números que apresentamos anteriormente", disse a porta-voz da Toyota Shino Yamada.

A Toyota e suas duas parceiras chinesas registraram queda de 48,9 por cento nas vendas de setembro ante o mesmo período do ano passado, para 44.100 unidades.

O fluxo de consumidores por concessionárias de marcas japonesas e vendas caíram na China desde meados de setembro, quando violentos protestos e pedidos de boicotes de produtos do Japão tomaram a China em meio à tensão dos países em torno de um arquipélago no leste do Mar da China.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas japonesasIndústrias em geralgestao-de-negociosCarrosAutoindústriaVeículosMontadorasToyotaIndústriaCortes de custo empresariais

Mais de Negócios

‘Choque de Gestão’: Facundo Guerra ajuda padaria artesanal em crise; assista ao primeiro episódio

Homem de 59 anos trabalha apenas 1 hora por dia em seu negócio que rende US$ 1,3 milhão

Executivo de 30 anos deixa emprego em multinacional e lucra US$ 5,5 mi com startup na Ásia

Ele largou faculdade para trabalhar com faxina e vai faturar US$ 1 mi: 'Não gostava de ter chefe'